Emotional Rollercoaster

City Light's

- Porra!! - Quase explodi. - Vocês não podem fazer isso sem mim?

- Ok, Justin. Vamos ver o que podemos fazer... qualquer coisa te ligamos.

- Façam o que tiver que ser feito. - Falei e desliguei aquela merda.

   Aquilo me deixou nervoso. Mas preciso manter a calma. Eles podem fazer isso sem você, Justin. Eles conseguem. São profissionais. Justin não se preocupe. Respirei fundo e voltei meu olhar para Kylie que checava algo em seu celular.

- Tá tudo bem? - Perguntou ao guardar o celular na bolsa.

- Sim. - Respondi sorrindo. - Vamos.

   Segurei sua mão e continuamos andando pelo parque.

      P.O.V Kylie Houston L.A 11:53 PM

   Andávamos pela passarela próximo à praia e Justin não soltava minha mão. Eu poderia muito bem soltar sua mão se quisesse... A questão era essa, eu não queria. O lugar estava movimentado, tinha uma brisa fria mas bem tranquilo.

- Eu até gosto da área rural mas as luzes da cidade me encantam mais. - Falou Justin.

- Eu também. Meus pais moram fora da cidade, no campo. Mas eu sempre preferi a cidade. - Ele concordou com a cabeça. - Aliás, você mora aqui faz quanto tempo?

- Meu lugar mesmo é Atlanta, mas cheguei em Los Angeles fazem alguns meses. - Franzi o cenho. - Eu e os caras vivemos viajando. É ótimo.

- Então quer dizer que daqui há pouco você vai embora? - Perguntei e ele riu.

- Não. Cheguei agora, gosto daqui. É uma das minhas casas.

   Olhei no relógio e já era quase meia noite. Como o tempo passa tão rápido?

- Já tá ficando tarde. - Falei e ele negou com a cabeça.

- Ainda tá cedo. Está cansada? - Perguntou e neguei com a cabeça.

- Só alertando. - Falei.

- Não precisa se preocupar, Kylie Houston. Você está comigo. Não tem nada à temer. - Falou convencido e ri. A arma que tenho na minha casa falaria a mesma coisa.

- Ok, Justin Bieber. - Falei dando de ombros.

    Andávamos pelo local e acho que aquela praia não tem fim.

- Jura que a coisa mais perigosa que você já fez na vida foi andar em uma montanha russa? - Justin não me entendia, aquilo era alto.

- Sim! Não me julgue. Era muito alta. - Falei e ele não parava de rir. - Qual é, Justin? Então me diga algo perigoso que você já fez, senhor aventura.

- Não possto te contar. - Falou, rindo.

- Como assim? - Ri também porque ele simplesmente não parava de rir e isso era engraçado. - Ah, para. Me conte. - Falei parando de andar.

   Ele parou de rir e respirou fundo.

- Ahhhh... Deixa eu ver. - Parecia pensar. - Eu já bati um carro à mais de cem por hora.

   Fiquei chocada com isso.

- Você é louco, Justin? Não pode ser verdade. - Falei cruzando os braços e ele riu.

- Pergunte os caras. Três dias de coma. - Falou e fiquei mais chocada ainda.

- Como fez isso?

- Uma corrida de rua em Atlanta. Eu costumava à ter uma mania feia de participar de corridas por lá. - Concordei.

- Você é louco. - Falei negando com a cabeça.