Finally Home

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- Amor? - O Justin me tirou do mundo da lua e voltei minha atenção para ele. - O que foi?

- Na-nada... Só tava... - Eu ainda tentava digerir o peso daquela mensagem mas eu precisava disfarçar e era isso que eu iria fazer. Mentir nunca é a melhor opção e eu detesto mentiras mas esse é um caso à parte, olha o estado do Justin... se ele souber o que tá acontecendo ele sai dessa cama direto pro caixão.

- Viajando?

- Eu iria dizer pensando.

- Você falou igual quando nos conhecemos. - Ele falou rindo. - Acho que me apaixonei de novo por você.

- Esse é o privilégio de estar comigo, você se apaixona todos os dias. - Falei piscando e ele riu.

- Olha, o convencido aqui sou eu então, não inverte os papéis.

- Então... Você quer que eu adiante algo na mudança?

- Na verdade, sim. Se você quiser pode chamar os seguranças de volta, preciso que levem os nossos carros pra lá. - Assenti. - O apartamento já é mobiliado mas quando o comprei nem sonhava em ter filho, então não tem absolutamente nada para o Thomas lá, então você pode comprar.

- Vou fazer isso, vou cuidar de tudo e quando você sair vamos direto pra lá. - Ele só me olhava como sempre em uma intensidade desgraçada que eu nunca iria me acostumar.

- E a sua viagem?

- Na real foi um desastre, eu não devia ter ido.

- O que aconteceu?

- É... - Torci o lábio e bufei. - Só foi uma droga, única parte boa é que vi meus pais, o Jason. 

- Okay, legal. Como seus pais estão?

- Bem, ainda loucos para te conhecer.

- Ainda vou. E o Dylan? Você tratou bem o garoto, não é Kylie? Eu sei que você detestou a idéia do segurança mas é fundamental e ele é super eficiente. - Tremi ao lembrar da merda que ele tentou fazer e que se o Justin pelo menos sonhar, ele estaria morto.

- Tentei ser legal, no limite.

- Coitado então... - Ele comentou e bati no seu braço o fazendo rir mas com uma expressão de dor ao mesmo tempo. - Mas sério, ele é um bom garoto.

Revirei os olhos lembrando da palhaçada que ele tentou fazer naquela festa. Claro que o Justin nunca vai saber o que ele tentou, se eu contasse seria como assinar o atestado de óbito do Dylan.

- Bom, então eu vou cuidar de tudo no apartamento em Buckhead.

- Okay, perfeito. - Dei um selinho nele que sorriu e acariciei o cabelo macio dele.

- Eu tô com muita saudade de você. - Comentei e ele beijou minha mão.

Escutei a porta do quarto abrir e vi o médico passar por ela, sim, o mesmo médico que o Chaz ameaçou.

- E então? Se sentindo melhor? - Falou simpático com o Justin que assentiu.

- Muito. Você sabe o poder que uma visita tem.

- Posso imaginar. - O médico falou rindo. - Bom, o seu quadro é de melhora contínua e se continuar assim daqui em diante, receberá alta na sexta.

- Isso é sério, doutor? - Falei com o coração cheio de felicidade e o Justin só me encarava sorrindo de um jeito encantador.

- Sim, é bem possível.

- Isso é muito bom. - Eu tava muito feliz.

- Eu sou imortal, baby. - O Justin falou rindo.

Emotional RollercoasterOnde histórias criam vida. Descubra agora