Capitulo 33 - Figth club

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A noite em que passei com Jimin foi intrigante e esclarecedora.

Nada aconteceu além de dois baseados e pensamentos disturbados sobre á vida. O rapaz me revelava toda a sua culpa do passado, quem ele encobriu por todo esse tempo e que as coisas poderiam ser diferentes.

Fazia sentido o que ele revelava, Camila sempre foi o motivo que me separou de todas as pessoas que já me aproximei.

Jimin não queria ser o filho da puta de dedurar a garota que tinha feito aquilo, sua reputação tinha aumentado no colégio e Namjoon foi o primeiro a se aproximar do garoto. Ele sustentou aquela mentira por tanto tempo que tomou para si como verdade.

E eu me sentia patética por esta ao lado do meu próprio inimigo, alguém que considerava ser uma das pessoas que mais gostava no mundo: Camila.

Não o isentei de toda a culpa, tínhamos diferenças de pensamento e gostávamos das mesmas coisas. Do modo em que Taehyung tinha todas as coisas em comum com Hoseok. Jimin e eu parecíamos ser bem mais compatíveis do que antes.

Aquela noite se transformou em uma válvula de escape para meus dias de boa moça, enquanto ajudava Emma nas compras durante o dia, pela noite eu e ele estávamos em cima da sua moto percorrendo pela rodovia 56 em busca de alguma coisa que nos mantivéssemos vivos.

Distante dos outros é tão próxima de Jimin, na esperança de ter um telefonema dele.

No entanto sempre nos desencontrávamos nessas ligações; cheguei a suspeitar de ele me evitava ao máximo para que seus pensamentos não voassem diretamente para escuridão. E era como eu pensava, Jungkook gostava de ficar comigo por não ter ninguém que o enxergasse além daquela batina, e agora, ele tinha muito mais do que uma pessoa acreditando no seu verdadeiro "eu".

Jungkook não precisava de mim.

E isso me magoava constantemente, o motivo em que me depreciava em cada injetada de heroína junto ao meu novo amigo, uma picada dividida para os dois dentro de um banheiro público.

O primeiro barato era sensacional, sentia o corpo flutuando junto às nuvens e éramos invencíveis a ponto de não nos importamos com absolutamente nada. Aquele mundo paralelo era criado em nossa cabeça, como se um portal para felicidade estivesse aberto e poderíamos desfrutar dele por alguns minutos.

Sentia-me perto dele, acolhida em seus braços com aquela sensação de que tocaria aos céus. E era lá onde encontraria o anjo por quem me apaixonei, a cada maldita picada, eu tinha um pedaço de Jeon Jungkook comigo.

Percorrendo as minhas veias, destruindo o meu cérebro e me acabando por dentro.

A sensação era incrível!

O que vinha depois era consequência. Hoseok nos ensinou as duas etapas para não nos tornamos dependentes deploráveis. Primeiro você tomava a dose única, a melhor furada! Em seguida não corresse para mais uma e se enfiasse com algum comprimido, não iria durar por tanto tempo então, esse era o momento em que corríamos para casa e tentávamos lutar contra o nosso organismo implorando para ser destruído.

As dores nas juntas, vômitos fortes, o suor fétido e aquela diarreia que nos prendia por no mínimo um dia no banheiro, são duas semanas de desintoxicação para não sermos taxado de viciados, o limbo em que nos encontrávamos durante esse tempo, cansados demais para levantar da cama e agitados o suficiente para não conseguir dormir.

E então, aquela vontade de incontrolável de injetar um pouco de heroína era controlada. voltávamos com remédios, qualquer um que tivesse o poder de nos deixar fora desse mundo. E quando nada mais funcionasse, entrava no mesmo jogo de novo.

Desejos de um padre • JJK versionOnde histórias criam vida. Descubra agora