Desejos de um padre • JJK version

Capitulo 29 - other side

Além do seu jeito medroso, acanhado pelos cantos como se pudesse esconder-se do mundo, ao se encolher entre os ombros e encarar os próprios pés, sabia que sua cabeça estava uma confusão, rodando pensamentos que iriam do aleatório até mesmo ao ponto mais crucial da sua vida.

Dentro daqueles olhos arredondados praticamente saltando para fora, olhando pro nada como se tivesse um buraco negro entre suas mãos, encarava-as com serenidade e os lábios movia-me no teor de uma oração baixa e intimista com Deus.

O pego rezando em latim, não como das outras vezes em que ele fingia falar meadas palavras conhecidas para impressionar seus amigos, como um grande inteligentão da turma.

Tento não parecer inconveniente ao deixá-lo sozinho depois do que tinha acontecido, não o que fizemos durante a noite, mas, o seu martírio como se estivesse pegando toda a sua fé e devoção para mostrar a Deus. O que ele queria finalmente?

Ser um padre? Ser um homem longe do celibato?

A verdade começava a me rondar, na minha cabeça martelava na parte ocipital em um
Existiam duas coisas que faziam Jungkook ser completamente irritante, duas coisas que o transformariam na pessoa mais insuportável do mundo. A primeira delas me dava náuseas e ao mesmo tempo era admirável a ponto de me sentir atraída, pelo os seu lado competitivo. Faria qualquer coisa para ganhar, não importava se fosse um saco de balas ou alguma coisa valiosa como um dos bonecos mais caros que Taehyung tinha quando menor, ele faria coisas rasteiras para conseguir aquilo sem medir as consequências.

A segunda coisa era a sua obsessão. Começa do nada, como se ele precisasse saber sobre tudo aquilo que foi falado, a história de como foi criado, como evoluiu, como chegou até a forma final ou seja lá o que fosse. Jungkook entrava em um modo obsessivo que virou uma piadinha interna durante muito tempo, isso foi usado quando Yoongi entrou no Jungkook mood ao começar a misturar ácido com anti depressivos para aumentar o barato que sentia, então ele se tornou completamente obsessivo a saber até os comprometes de cada medicamento que o deixava alto o suficiente para não ter que aguentar o seu pai.

E essas coisas me vinham a cabeça justamente por esta entre elas; as duas fases de Jeon Jungkook que chegava beirar a loucura, passando da linha de um raciocínio lógico para uma insanidade de segundo ao outro.

Aquela súbita dor na parte occipital, martelando de uma maneira incomoda e nociva, os pensamentos me deixam de um modo frenético a ponto de machucar ao redor das unhas, roendo o esmalte azul enquanto olhava para o pôster no lado esquerdo da parede. Meu corpo parecia começar a sentir falta de alguma coisa, a barriga dói um pouco e meus dedos estão inquietos batendo os dentes contra aquele tremor, o suor frio desliza da minha testa até a maçã do rosto enquanto limpo rapidamente.

Respiro fundo, levanto o tronco passando as mãos na frente do rosto. Sabia que aquela sensação aumentaria depois de tanto tempo, não pelo fato de esta sóbria, mas, ter me entupido de fentanil com Jin na noite interior, esse não era um dos maiores baratos, por passarem tão rápido que não dava pra durar se não tivesse no mínimo mais três picos.

Os segundos pareciam contados e tornava cada vez mais torturante, o fato de me prender naquele quarto como se pudesse esconder toda a podridão que tinha acabado de cometer, não uma, duas vezes...

E a mesmo assim a única coisa que eu conseguia pensar era em quanto pequenos detalhes, distúrbios da personalidade do outro me incomodava, apenas para tentar manter minha cabeça presa em algo que não levasse ao ponto de tomar mais alguma coisa.

Levanto da cama rapidamente e sinto uma tontura leve, o apagão que me faz segurar na cabeceira de madeira e suspirar retomando a vista embaçada.

Repito mentalmente três vezes: você não é a porra de uma viciada.