Capítulo 27: O confronto

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Nate

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Nate


— Será que todos estão bem? — perguntei para Dália enquanto andava de um lado para o outro. Ela sorri.

— Calma, irmão, qualquer coisa já tinham nos chamado — ela parecia alheia, na verdade, nós nunca tivemos assuntos em comum.

— Sei que não é o melhor momento, mas eu queria conversar sobre uma coisa — sentei ao seu lado. Nós guardávamos a porta onde estava Sofia, que se encontrava no mundo espiritual.

— Claro, pode dizer. — ela me olhou.

— O tio te contou sobre eu ter sido banido? — perguntei, mas não consegui encará-la. Desde que nos encontramos, evitei esse assunto e ela respeitou.

— Sim, por carta, ele estava abalado. Quer me contar o que aconteceu? — Dália segurou minha mão, eu respirei fundo.

— Quero, eu não aguentei o descaso da corte com a guerra. E lutei com Jian, ele ganhou e me baniu, cá estou eu. — falei de maneira apressada, ela ouviu calada. Por fim, encostou a cabeça no meu braço.

— Está tudo bem, Nate. Você é um guerreiro, um homem de verdade. — Dália ajeitou minha armadura. — E você sabe o que significa um homem de verdade. — riu.

— Igual o tio. — acrescentei. Ela concordou com a cabeça.

— Sim, quem melhor exemplo que o tio?

— E o pai? — perguntei, Dália parecia confusa.

— Você não se lembra muito dele, não é? — a expressão de Dália mudou para apática, um olhar perdido em lembranças. — E da mãe? Você lembra?

— Sim, lembro, sabia que você está muito parecida com a mãe? — segurei sua mão, ela sorriu.

— Sério? O tio me disse isso quando veio me visitar no ano passado. Achei que você vinha também. — ergueu a sobrancelha.

— Desculpa, mas alguém da família tinha que ficar em Lup. — me defendi.

— Pelo visto, vou ter que voltar. — Dália soltou nossas mãos e encostou na parede.

— Não sabia que pensava em voltar. — a olhei, confuso.

— O tio vai precisar de ajuda e você está na equipe da Sofia, vai ter muito o que fazer, então vou ter que voltar. — Dália parecia conformada, até mesmo feliz.

— Lup não é horrível e você não prefere a morte do que ter que viver lá? — ironizei, ela riu alto.

— Quando eu era adolescente e revoltada, mas agora sou adulta. E quero estar com a família

— Eu fico tão feliz em ouvir isso, também quero estar com a nossa família.

— Você sempre vai ser o meu irmãozinho e te apoio em qualquer coisa que você quiser fazer. — comentou. — E com quem quiser estar.

A Magia Dos Reinos | CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora