Capítulo 51: A superfície da profundidade

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Aris

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Aris

  O dia estava sendo, no mínimo, entediante.

  Caminhei pelo pátio do mosteiro para passar o tempo, até que vejo Nataniel conversando com Andras, ele parecia nervoso, apreensivo, cruza os braços enquanto falava. Resolvi me aproximar.

— Está tudo bem? — Pergunto, eles me olham. Parei ao lado deles.

— Mais um monstro do submundo se soltou, Aris, é uma serpente do mar gigante. — Andras explicou, eu arregalei os olhos. Nataniel me encarou.

— E o que vamos fazer? — Questionei.

— Nós dois vamos até lá, se você não estiver ocupado. — Ouço a voz de Nataniel, ele descruza os braços.

— Não estou ocupado. — Respondo, ele concordou com a cabeça. — E onde está o resto da equipe? — Perguntei.

— Desta vez, seremos só nós dois. — Ele dá de ombros. Ok, ele e eu sozinhos por horas? Esse cara me odeia. Acho que ele reparou minha cara de espanto. — Algum problema?

— Não. Problema nenhum. — Forço um sorriso, ele desvia o olhar de mim para Andras, os dois começam a falar sobre como manter as pessoas seguras, me perco nos próprios pensamentos.

— Mas, não tem problema. Eu vou até lá, falo com o líder da vila, já sou conhecido. — Nataniel terminou de falar. Andras confirma com a cabeça. Passando alguns minutos, nós dois estávamos indo em direção à Hades.

— Você sabe guiar o dragão? — Pergunto, já havia se passado muito tempo em silêncio total.

— Daren me ensinou, disse que era importante mais alguém saber guiar o Hades para imprevistos. — Explicou, assim que o dragão o viu, saiu correndo em sua direção. Nataniel tocou em sua testa e, lentamente, ele fechou os olhos. — Lamento por hoje ser só nós dois, sei que não queria isso. — O homem da uma volta por Hades, verificando suas rédeas.

— Não. Eu só fiquei surpreso por me chamar. — De uma vez, enfio as mãos nos bolsos, Nataniel me olha por cima do ombro.

— E por que eu não te chamaria? — Voltou a apertar as rédeas do dragão. — É parte da equipe.

— Eu sei. Mas acho que você ainda não me aceitou totalmente. — Dei de ombros, Nataniel parou o que estava fazendo e se aproximou.

— Ainda estou de olho em você, é verdade, mas a maior parte da minha desconfiança já passou. E não se preocupe com essa pequena missão que vamos fazer agora. — Pela primeira vez desde que cheguei na equipe, vejo o que parece ser um sorriso vindo dele.

— Tudo bem, desculpe ser tão paranoico. — Tirei as mãos dos bolsos, ele concordou com a cabeça.

— Está tudo bem, sobe. — Apontou para o dragão, fiz o que ele pediu. Vejo algumas crianças correndo, Nataniel abaixou, ficando na altura deles.

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