Capítulo 47: O nevoeiro das almas

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Aris

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Aris


  Estando na equipe, posso ver como a jornada de Sofia é bem mais complicada, cada vez que ela tenta resolver um problema algo maior surge. E como ela consegue ser tão gentil? Tão boa com todos? Se eu tivesse no lugar dela, já tinha ficado louco.

  Andei observando seus amigos, eles apoiam muito ela, até mesmo em decisões que não concordam, inclusive, para me colocar na equipe e, principalmente o Nataniel. Dá pra ver como ele me odeia, mas não diz nada, sei que já devem ter conversado sobre mim e é melhor assim, a última coisa que eu quero é causar problemas para alguém que está me ajudando.

  Demorei muito para ver como eles são bons e compreensivos, espero estar conquistando eles aos poucos, é estranho ficar em um lugar que não confiam em você.

— Aris? — Ouvi a voz de Valentina, ela estava parada na porta e me encarava um tanto confusa. Eu devo não ter escutado das outras vezes que ela me chamou.

— Desculpa, estava distraído. — Falei, levanto e sigo em sua direção.

— Tudo bem. Olha, tenho uma missão para você. — Ela diz, olha de um lado para outro, vendo se tem alguém perto.

— Pode falar. — Cruzo os braços, ela respira fundo.

— Daren, Nate e eu temos que ir na cidade. O mago tem certeza que consegue informações com alguns antigos conhecidos, Nate quer ter mapas de Tier para a gente não se perder e eu preciso comprar umas poções, para um feitiço... — Ela começou a explicar, mas parou e olhou para trás.

— Onde quer chegar? — Perguntei, ela me encara.

— Desde que a Sofia descobriu que terá que aprisionar a escuridão no mesmo dia que vai restaurar a magia, está um pouco instável. Me preocupo com o que ela pode fazer, então pode fazer companhia para ela? — Questionou, até descruzei os braços, nossa, todos eles também tem medo de como Sofia pode reagir com as dificuldades.

— Posso! Quer dizer, sim, eu posso conversar com ela. Não se preocupe. — Sorri, ela também. A vejo soltar o ar.

— Desculpa te pedir isso. Mas desde que Sofia era criança, sempre ficava muito nervosa com pesadelos e notei que ela não está dormindo. Só tenho medo... — Ela joga o cabelo para trás, e permanece com olhar abaixo, como se ela se culpasse por não poder fazer mais pela a amiga. Segurei em seu ombro, uma tentativa de demonstrar apoio ou dizer que está tudo bem.

— Eu vejo como se preocupa com ela. Vejo como todos vocês tentam o tempo todo a apoiar e isso é ótimo, mas ela está indo bem. Não fique tão nervosa. — Sorri, ela riu.

— Ela é bem mais madura que eu, e olha que eu a trato como uma criança. É meio estranho. — Deu de ombros, eu também ri.

— Os meus amigos, antes de me falarem alguma coisa, combinavam como iriam abordar o assunto... — Sorri ainda mais me lembrando deles, mas logo senti uma tristeza por não saber onde estão. — Você não é a única que faz isso.

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