Capítulo 41: Decisões difíceis

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Sofia

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Sofia

   Olhar para ele agora, nesse estado, é como reviver o trauma do dia do ataque em Vultor, parando para pensar, quando o encontrei em Urs, ele parecia outra pessoa, pensei que fosse porque eu não via há alguns meses, mas não era isso, ele realmente tornou-se outra pessoa, e isso foi por minha culpa. Ninguém está seguro perto de mim.

  Fechei os olhos, e direcionei as mãos para seu corpo, lentamente, sinto as luzes rodearem ele por inteiro, entretanto, eu não conseguia adentrá-las, como se tivesse uma barreira. Após mais algumas tentativas, resolvi verificar seu interior, vi correntes e cadeados, mas o que mais me chamou atenção foi duas serpentes entrelaçadas, impedindo que eu me aproximasse de sua essência novamente, seja lá o que for isso, tem total controle sobre ele, céus, preciso descobrir como libertá-lo, sinto que o medo o consome e ele mal consegue respirar, porém, quando tentei novamente, fui jogada para fora e despertei para o mundo físico. Não terei como ajudá-lo agora, então preciso encontrar um lugar seguro. 

  Antes que ele despertasse, coloquei a mão sob sua testa, fazendo-o entrar em sono profundo, depois, usando o teletransporte, nos levei para o templo Arend do Sul. Mestre Naamah estava lá desde que vim para Lup, ele podia ajudar.

— Sofia?— o encontrei na varanda, ele levantou-se, indo em minha direção e encarou o corpo de Luca ao meu lado. — Está tudo bem?

— Preciso de ajuda, mestre.— me abaixo, segurando a mão do meu amigo. — Ele está em coma, preciso que ele fique aqui até que eu encontre uma solução para seu problema.

— Nós vamos cuidar dele. Sinto muito, ele parece ser importante.— Naamah abaixou ao meu lado, colocando suas mãos sob o peito de Luca, vi que luzes azuis brilharam em volta dele. — Ele está bem debilitado, seu corpo e seu espírito, mas vamos ajudar ele. 

— Obrigada, mestre. Muito obrigada por tudo.— o faço uma reverência, ele sorriu.

— Fique um pouco, pode ser? Vou levar seu amigo para um quarto.— Naamah se levantou e o corpo de Luca se iluminou com as luzes azuis, fazendo com que flutuasse, o mestre saiu com meu amigo e eu segui até o fim do templo, sentei embaixo de uma das colunas. A reforma do templo continuava, sendo assim, vi partes ainda por serem feitas, provavelmente, os monges devem estar dormindo para trabalhar mais no dia seguinte.

  Respirei fundo, apoiando a cabeça em meus joelhos. Nem consigo chorar. No que me transformei?

  Espero que um dia Luca me perdoe.

— Está com fome?— voltei a realidade quando ouvi mestre Naamah me chamar. Ele sentou ao meu lado.

—Não, obrigada.

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