Capítulo 45: A odisseia do destino

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Sofia

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Sofia


  Faz uma semana que estamos em Tier. É estranho andar por essas ruas, em uma realidade paralela, eu teria sido crescida nesse reino. Esse seria o meu reino. Mas, se bem que eu nunca senti que Vultor era minha casa, talvez fosse feliz em Tier.
  Afastei esses pensamentos enquanto comprava mantimentos para deixarmos o vilarejo. Se eu queria mesmo descobrir sobre esse reino, não seria ficando em um só lugar.

  Alguns minutos depois, vejo tudo arrumado para irmos à floresta de tiere, quando discretamente puxei assunto com uma senhora que vendia flores, não deixei de perguntar onde seria um bom lugar para descansar e que fosse afastado da movimentação da cidade, ela falou sobre uma aldeia localizada no meio da floresta. E é pra lá que vamos.

— Nunca pensei que diria isso, mas ser gente da caverna não foi tão ruim. — ouço a voz de Daren, Val o olhou, confusa, eu sorri, lá vinha mais uma discordância deles.

— Morcegos babavam em nossas coisas, você lembra do tamanho daquele inseto que pulou na cabeça da Sofia? Aquilo foi assustador.— ela fez uma careta, ele riu.

— Só lembro da Sofia pulando dizendo tira esse bicho daqui enquanto batia em sua própria cabeça — desta vez, ele gargalhou, eu cruzei os braços.

— Você lembra que aquele bicho tinha uma aparência assustadora? Ele tinha três chifres! — digo, eles se olham e começam rir. Reviro os olhos.

— Ah, mas não foi de todo ruim ficar aqui. Tinha espaço para nós e o Hades. Com o rio, facilitou muito a nossa vida — Daren explica, até que ele tinha razão.

— Só espero que a gente consiga se manter escondidos no reino inimigo até você concluir a virtude da sabedoria. — respondeu Val, enquanto amarrava algumas coisas nas costas de Hades.

— Também espero, por falar nisso, quando vou conhecer meu mestre da sabedoria?— perguntei para Daren, ele deu de ombros.

— Paciência, gafanhoto. Nós vamos até ele, estamos adiantados — Daren flutuou até ficar em cima de Hades, amarrando as rédeas em seus chifres.

— Você sabe como eu quero concluir tudo logo. — respondi, ele respira fundo.

— Você só vai restaurar a magia no dia que em as esferas se alinharem novamente. Isso vai demorar.— explicou, desceu de Hades, sorrindo. — Me orgulho em ver como se esforça, mas relaxar um pouco não faz mal.

— Olha, não gosto de admitir, mas Daren tem razão, lembra como começou? Era tanta incerteza, mas nos veja agora. Você está indo para a última virtude, Sofia.— Val segurou minhas mãos, eu sorri. Ela tinha razão. Parecia que fazia anos que eu saí de Vultor.

— Ah, vocês sabem como eu sou. Desde do momento que aceitei a missão de corpo e alma, quero concluir de uma vez.

— Isso me lembrou a nossa primeira noite na floresta do norte em Vultor. Prometemos que íamos estar ao seu lado. — disse Daren.

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