Há muitos anos, os reinos mágicos foram divididos entre os quatro filhos do semi-deus Aron.
A escuridão despertou e corrompeu o penúltimo dos filhos, mortes e guerras foram travadas.
Entretanto, todos os oráculos previram o nascimento de uma criança...
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Aris
— Ele vai ficar bem? — perguntei ao curandeiro, que terminava de cuidar do ferimento de Kieram. Após ver o machucado dele, saímos e encontramos esse um pouco afastado da capital. Foi um alívio quando ele concordou em ajudar.
— Vai demorar um pouco, o ferimento foi grave. — respondeu, Khalida e eu nos olhamos.
— Ele pode morrer? — ela questionou. O curandeiro negou com a cabeça.
— Não, só vai demorar para acordar. — suspiramos aliviados.
— Obrigado, senhor. — falei. O homem nos deixou, Khalida sorriu e cobriu Kieram com o manto.
— Foi aquele garoto, eu vi o fazer isso! Ainda vou matar ele! — esbravejei, e deixei o quarto.
— Você não vê a verdadeira questão? Aris, essa guerra, aquela garota, não é nosso problema! Você não é destinado a lidar com tudo isso! — ela gritou.
— Eu preciso lidar com isso, Khalida. — a encarei. — Você não entende.
— Então me explica, sou capaz de entender — cruzou os braços.
— Quando meu pai morreu, encontrei uma carta dele, dizia muita coisa, mas ele pedia que eu levasse Tier à glória, que eu não podia me deixar levar por Sofia. — essas lembranças me fazem ficar enjoado.
— Mas como seu pai poderia saber disso? — Khalida perguntei, pasma.
— Eu não sei, talvez ele me explicasse quando eu estivesse mais velho, entretanto, ele morreu — revirei os olhos.
— Aris, eu não posso te dizer o que é isso, ou o motivo do seu pai escrever algo assim pra você, mas parece certo, Sofia não vai parar, ela é o ser mais poderoso desse plano. Olha, só me escuta — Khalida se aproximou. — Isso já foi longe demais, quase perdemos o Kieram.
— Como acha que eu fiquei quando o vi levar um golpe? — ela me abraçou, retribui. — Fiquei apavorado.
— Essa guerra não pode levar mais ninguém, só restou nós três, vocês são a única família que eu tenho — chorou, eu também, mas disfarcei.
— Está tudo bem, não dá pra saber o que vai acontecer, ela venceu na invasão e Zagan sumiu. — expliquei, meu corpo estava cansado, desde antes da invasão não parei um segundo.
— Vamos ficar em Urs por um tempo, para Kieram melhorar, depois decidimos o que vamos fazer. — ela afastou-se.
— Está certo, mas não podemos dizer quem somos, estamos em terras inimigas — ela concorda e entra no quarto novamente.