Há muitos anos, os reinos mágicos foram divididos entre os quatro filhos do semi-deus Aron.
A escuridão despertou e corrompeu o penúltimo dos filhos, mortes e guerras foram travadas.
Entretanto, todos os oráculos previram o nascimento de uma criança...
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Nate
— Você primeiro — apontei para o nosso mais novo meio de transporte, o Hades. Todos insistiam nessa ideia um tanto arriscada de montar um dragão, apenas Sofia e eu ainda estávamos no chão.
— Quem olha até pensa que não está com medo — a atrevida passou a mão por seus cachos e sorriu.
— Estou sendo um cavalheiro com você!
— Flertem depois. Nós temos que ir — Valentina surgiu de cima do dragão, Sofia fez uma careta.
— Quando eu subir, você vai ver — Sofia cruza os braços, encarando sua amiga, Valentina volta para seu lugar rindo.
— Sofia, tenta fazer aquele negócio que eu te ensinei — Daren surge ao nosso lado, ainda não me acostumei com ele flutuando por aí.
— Não me sinto pronta — ela encostou em Hades.
— Nunca vai estar se não tentar — ele ergueu as sobrancelhas e Sofia revirou os olhos.
— Tudo bem — ela levanta as mãos em sinal de rendição. — Vou tentar — Sofia deu alguns passos para trás, girou o corpo e suas mãos acenderam com a luz branca, seu corpo começou a subir e parou em cima de Hades.
— Sofia! Você flutuou — Valentina falou e pulou em sua amiga, as duas riram da situação.
— Parabéns, mas tem sempre que praticar — Daren pulou e parou na frente delas para segurar nas cordas que eram as rédeas de Hades. Segurei nas escamas do dragão para subir e vejo Valentina estender a mão para que eu me apoie.
— Vem, Eros — ela diz rindo, eu reviro os olhos, mas aceito a ajuda, seguro sua mão e consigo subir.
— Obrigado — me ajeitei naquele negócio que cobria as costas do dragão. Olhei para Sofia e ela me olhava distraída, nem tinha uma expressão, quando notou apenas sorriu e desviou o olhar.
— Se todos estão prontos — Daren olhou em volta, checando que tudo estava arrumado. — Podemos ir — puxou as cordas, Hades começou a abrir as asas e levantou voo. Não posso negar que fiquei com medo no momento que senti o vento gelado batendo no meu rosto, engoli em seco sabendo que estou metros do chão, fechei os olhos, mas o medo não foi embora.
— Se incomoda que eu fique do seu lado? — eu nem notei que Sofia estava próximo de mim, abri os olhos e a vi me encarando.
— Sua companhia nunca será um incomodo — sorri, ela sorri de volta, sinto Sofia segurar a minha mão disfarçadamente e eu abaixo os ombros, aliviado. — Obrigado.
— Por nada — ela fala, desvia o olhar, seu cabelo caía por seus ombros, minha mão foi direto para tirar os cachos que insistiam em impedir a visão do seu rosto.