Prólogo.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Olhaaaaano prólogo da segunda temporada aí gente ! ( Voz de locutor de escola de samba )

Volteiiiiiiiiii !

Boa leitura !

Byeeeeeeeeee !

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Pov. Nick

Valentina foi embora.

Mais as mães delas ainda estão aqui.

Não consigo entender.

A única coisa que entendo é que vou quebrar aquela carinha bonita dela por fazer isso com a minha irmã.

Estaciono o carro em frente de casa, olho para trás vendo minha irmã deitada no colo de Sarah sem conseguir parar de chorar e respiro fundo.

- Chegamos. - digo vendo ela tirar sua cabeça do colo de Sarah e abrir a porta do carro sem dizer nada.

- Eu vou ficar com você, vou ligar pra Sasha e convocar uma noite das garotas. - diz Sarah saindo carro e minha irmã nega com a cabeça secando as lágrimas.

- Eu quero ficar sozinha. - diz e em seguida sai andando sem dar chance para Sarah responder e a morena me olha.

- Acho melhor a gente apenas ficar por perto e deixar ela sozinha pra pensar um pouco. - digo e ela revira os olhos, mas assente.

Caminhamos atrás de Izzy quando ouço um barulho vindo da casa de Valentina, olho para minha irmã que estava atenta e quando a porta da frente da casa ao lado e aberta por Genevieve, Izzy vai até ela de forma apressada parecendo possuída, a mais velha nota a presença de minha irmã e ficar parada a esperando de braços cruzados.

- O que você fez pra ela ir embora ? - pergunta Izzy empurrando a morena que nem saiu do canto. - Porque a mandou pra longe só porque não aceita que a gente se gosta ? - questiona irritada empurrando a mulher ainda mais. - Porque não podia simplesmente ficar feliz por ela está bem, por ter pessoas que amam e se importam com ela, por ela ter agora o que nunca devia ter faltado na vida dela ? - questiona chorando e eu a seguro é a afasto.

- Izzy, calma. - digo e ela me dá uma cotovelada me fazendo a soltar.

- Porque você tem que ser tão cruel com ela ? - pergunta Izzy indo pra cima de Genevieve que segura seus dois braços quando minha irmã tenta empurra-lá novamente e a encara séria.

Deu ruim.

Aí meu Deus.

- Já pode parar de bancar a criancinha chorona que acabou de perder o brinquedo favorito. - diz a mãe de Valentina irritada.

- Porque me odeia ? Porque é contra Valentina e eu ficarmos juntas ? - pergunta Izzy e a mulher ficar em silêncio por alguns minutos.

- Eu não odeio você. - responde séria olhando para minha irmã que fica surpresa. - Também não sou contra vocês ficarem juntas, o problema nunca foi você ou o fato de Valentina gostar de você, o verdadeiro motivo está além da sua compreensão nesse momento, então se puder parar de encher meu saco é me deixar em paz, eu agradeço. - diz soltando os braços de Izzy.

- Então você não tem nada haver com isso ? - pergunta Izzy e Genevieve tira um pedaço de papel do bolso e o oferece para a minha irmã que o pega e começa a ler.

- Se eu tivesse algo haver com isso, eu não estaria aqui ainda nessa cidade. - responde e Izzy devolve o papel para ela.

Minha irmã olha para ela mais não diz nada, apenas vira as costas e segue para dentro de casa sendo amparada por Sarah.

- Me desculpa por isso, ela só está... - sou interrompido pela mulher mais velha.

- Sem explicações e pedidos de desculpas, agora vá, eu tenho coisas para fazer. - diz e eu assinto

- Se você falar com a Valentina, fala pra ela que eu vou socar a cara dela quando a ver novamente e que pra ela ter a minha confiança pra poder pelo menos ser amiga da minha irmã vai levar anos. - digo e ela sorrir assentindo e em seguida sai andando em direção ao seu carro.

Respiro fundo pensando no que posso fazer para acalmar Izzy e chego a conclusão de que não posso fazer nada além de ficar ao lado dela e cuidar dela.

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# Quatro Dias Depois...

Pov. Henry

Estou sentando na cafeteria do outro lado da rua observando o alvo sentando em uma mesa no restaurante almoçando com uma mulher muito bem vestida, os seguranças aos eu redor indicam que ela é alguém importante. Continuo tomando meu café enquanto observo os movimentos dos dois quando vejo alguém com guarda chuva se aproximar e se sentar na minha mesa.

- Você demorou. - digo sem precisar olhar para o lado para saber quem é.

- Tive que mudar de visual. - diz fechando o guarda chuva e eu a olho.

- Você está horrível. - digo analisando a loira que estava com uma peruca preta e curta, óculos de sol, um falso sinal no canto da boca e o mais estranho foi a tatuagem no pescoço.

- Quando foi que você passou a fazer símbolos de rituais satânicos no seu corpo ? - brinco e ela me sorrir de lado.

- Desde que descobri que meu pai é o diabo e que ele adora brincar de tatuador. - diz no mesmo tom e eu sorrio.

Sempre sarcástica.

Gosto disso.

- Como está ? - pergunto e ela dá de ombros.

- Estou bem é você ? - responde se esquivando do assunto.

- Tô falando sério, como você está ? - pergunto novamente e ela suspira.

- Estou bem, não me arrependo do que fiz. - responde e eu reviro os olhos.

- Você poderia ter contado pra eles ou só pra ela, não precisava ter sido dessa forma. - digo e ela tira os olhos me deixando ver seus olhos cobertos por lentes escuras.

- Se eu tivesse contado, ela iria querer vim junto, seria perigoso pra ela, sem contar que isso chamaria uma atenção desnecessária, então nada melhor que ela e todos pensarem que eu sou uma otária que foi embora por estar apaixonada por ela ou o que quiserem. - diz e eu respiro fundo.

- Eu entendo seu ponto de vista, mas mesmo assim eu continuo achando que isso é um sofrimento desnecessário para um bem maior. - digo e ela suspira.

- Segura minha mão e aproxime seu rosto da minha orelha. - diz e eu faço o que ela pede. - Memorize a placa do veículo que a mulher vai entrar. - diz e eu olho para o lado vendo o carro preto chique estacionado com a porta aberta.

- CDS-NS21 . - digo e em seguida me afasto.

- Chegou a hora. - diz se levantando. - Vamos acabar com um certo mal cheiro ambulante. - continua e eu me levanto deixando o dinheiro na mesa antes de segui-la.

Corro para acompanhá-la vendo ela pegar uma tampa de uma das latas de lixo próximo ao beco onde o cara com nome de chulé entrou. Em entramos no beco vazio com apenas o homem andando tranquilo até que Valentina chama a atenção dele.

- Ei, idiota fedorento ! - grita e ele se vira confuso.

- Quem são vocês ? - pergunta desconfiando olhando em volta parecendo pronto para correr.

- Eu não faria isso se fosse você. - digo e quando ele vai correr Valentina joga a tampa nas suas pernas o fazendo cair. - Eu avisei. - digo andando calmamente enquanto a loira já estava na frente do homem o levantando pelos cabelos.

Vejo meu pai parar o carro do outro lado do beco e olho para Valentina que assente.

- Sua vaca, me solta. - diz o homem e em seguida soca o rosto da loira que o encara irritada e em seguida o dá uma cabeçada.

Idiota.

Foi irritar logo a Valentina.

_______________ Continua _____________

I See The Monster In You ! ( Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora