Capítulo 21

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Nicholas Matthews

Desço as escadas indo até a cozinha e vejo que todos já acordaram, deixo meu casaco e a mochila em cima da bancada da cozinha e foi até a geladeira.

Ninguém é muito de falar aqui, então eles ficam em silêncio normalmente enquanto eu pego um pouco de leite e coloco em uma tigela.

Acho o cereal e como rapidamente, hoje acordei mais tarde e sei que Alisson vai me matar por que atrasei alguns minutos em chegar na casa dela.

-Nick, quando a gente vai sair com a Alisson de novo?- Will pergunta animado e meus pais olham pra mim.

-Não sei.- digo.

-Alisson?- minha mãe pergunta.- Quem é?

-Uma amiga.- falo rapidamente.- Da escola.

-Achei que era a Loren....

-Lauren.- corrijo meu pai.

-Você não ia contar sobre essa Alisson?- minha mãe parece traída.

-Não apareceu um motivo para contar.- lavo a tigela e a colher.

-Desde quando isso acontece?- meu pai franze as sobrancelhas.

-Desde que ela chegou aqui.- pego minhas coisas.- Tchau, gente.

Eles me ignoram quando eu falo isso e pego as chaves perto da porta, vou até o carro com pressa e jogo minhas coisas no banco de trás.

Dou a partida no jipe e começo a dirigir para ir pegar Alisson, Will as vezes tem a boca grande demais e sei que meus pais vão perguntar a ele.

Talvez dêem até atenção para ele, encham ele de doce e façam com que ele fale algo mais, até descobrirem tudo sobre ela, eles são bem rigorosos nesse quesito. Namoradas.

Deixo de pensar nisso quando paro na frente da casa de Alisson e ela abre a porta despreocupada, grita alguma coisa lá pra dentro e vem.

Rio quando o vento descabela ela todinha e Alisson começa um caminho de xingamentos até o carro, ela odeia o vento que faz aqui.

-Puta merda.- ela entra no carro.- Não tem uma vez que a porra do vento...

-Você vai fazer o mesmo discurso de sempre?- pergunto pegando a estrada.

-É por que você não precisa se preocupar com os cabelos bagunçados.- ela explica.- Parece que ele sabe quando eu saio de casa.

-O vento.- murmuro.

-É!- cruza os braços.- Tudo parece calmo, nem as palmeiras pegam vento....mas quando eu saio de casa....

-Ah, ok, o vento da fazenda bullying com você.- falo sério e ela me encara.

-Você é um idiota.- ela consegue arrumar os cabelos.

-Não sou nada! Eu me importo com todos os tipos de bullying.- digo.- E o seu é bem grave.

-Olha, não fala mais comigo, ok?- ela vira o rosto e sorrio.

Sei que ela não vai aguentar muito tempo em silêncio, por que a reclamação dos ventos ainda não acabou, e eu estou certo, não passou um minuto e ela começa.

Não sei de onde ela pegou tanta raiva do vento, mas só sei que ela está usando um argumento de algo sobre a era do gelo e os povos nômades para xingar o vento.

Sei lá. Gosto quando ela faz isso, ela parece uma velhinha que reclama de tudo, talvez devesse mandar ela para um asilo. Quero fazer essa piada, mas ela vai me bater.

Acordo Com O InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora