Capítulo 29

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Talibã 🤬

Podem me matar, mas não vou me calar. Ta maluco? Ameaçou? Eu caço até o inferno.

Sei que eu tô mexendo com bagulho grande, mas, antes eles do que eu.

Dei as ordens pra Elen, sei que ela vai trazer. Ela é maluca, mas sabe fazer os bagulhos certo.

Me sentei na cadeira da salinha e fiz uma carreira de pó.

Cheirei e quando olhei pra porta, vi a Clara com uma sacola.

Ela jogou a sacola na mesa e saiu.

Maluca!

Olhei pra sacola e peguei começando a contar tudo.
Dava pra metade do pagamento. Os malucos queriam nem que fosse a metade.

Sai pra fora e vi a Maria me esperando. Eu ri olhando pra ela.

Talibã : Qual é, cria? Vai pro teu cafofo, mané. Vai arrumar nada aqui. - Ela negou.

Maria : Só saudades. Vi que tu tava com a Elen e nem encostei mais. - Ficou na minha frente.

Talibã : Teu pai ali, Maria. - Apontei pra ele.

Ela olhou rapidamente pra ele, que pegou ela pelos cabelos e arrastou ela.

Ela gritava e se debatia. Ele xingava ela e eu ria.

Qual é? A mina tem a sentada maneira, mas ainda mija na cama. Se foder!

Encostei na parede e puxei o verdinho.

Cobra : Elen conseguiu. - Chegou perto de mim na calmaria.

Meu coração tava em festa, cria! É hoje!

Talibã : Onde ela ta? - Olhei pra ele passando o cigarro.

Cobra : Onde tu acha, porra? - Saiu.

Talibã : Aciona geral, tô chegando lá. Chama a Clara. - Ele mandou dedo.

Vazei pra casa e tomei um banho.

Tem que ta no pique pra esse evento.

Fernanda : Chegou isso aqui pra gente. - Me entregou um bilhete.

Abri ele e tava escrito quase as merma paradas da Clara. Só que no meu, foi diferenciado. "Fica esperto, próximo que desce é tu. Filha da puta! "

Os maluco manda bilhete e quer que a gente tenha medo deles. Espera só, vou mostrar o que é sentir medo de verdade.

Bilhete? Tenho uma ponto 50 capaz de disparar até 600 tiros por minuto.

Talibã. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora