Capítulo 56

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Eu não vou fazer igual minha mãe e esconder o fato de que um dia eu tive um pai.

Clara : Fiz um teste, tava desconfiada e deu positivo. - Ele riu.

Talibã : É sério? - Assenti. - Porra, sério mermo? Tipo, um pivete? - Assenti e ele riu.

Eu tô bastante enjoado de uns meses pra cá, engordei um pouco e meus seios estão doendo.

Fora as vezes em que o Talibã, com o fogo dele.. me falava pra gente não usar. Ele bêbado e drogado.

Eu, burra.. aceitava!

Não vou omitir o fato que eu não queria, porquê eu não queria. Qual exemplo eu vou dar pra essa criança?

Talibã : Que foi? Gostou não? - Sai dos meus pensamentos com ele me olhando sério.

Clara : Filho é benção. E eu não vou dizer que não gostei. Porquê eu gostei. Mas que exemplo eu vou dar pra essa criança? - Ele me empurrou pra dentro.

Talibã : Vamo conversar na moral. - Me levou pro quarto e a Lívia permanecia sentada assistindo TV.

Trouxe ele pro meu quarto e fechei a porta.

Talibã : Aí, não precisa me esculachar. Sei que não sou exemplo pra ninguém, demorou? Mas eu vou fazer de tudo pela cria. E se tu não quiser, me dá que eu crio. E tu crê que melhor que tu? - Apontou o dedo pra minha cara, me encurralando na parede.

Clara : Te dar? Tá maluco? - Cruzei os braços olhando pra ele.

Talibã : Espera ele ou ela nascer, e mete o pé. - Me olhou.

Clara : Tu quer que eu vá embora e deixe minha cria? Nem morta! - Ri.

Talibã : Então a gente vai ter o pivete, mas nada de assumir. Tu não é minha fiel, é mãe da minha cria. A gente pode ter uns lances, mas nada sério. Pente e rala. - Olhei pra ele cínica.

Esse garoto se acha!

Clara : Ta achando que eu sou emocionada igual a Elen? Se manca, garoto! - Ele riu.

Talibã : Tu gama na pegada do faixa, passa a visão. - Me pegou pela cintura, me encostando na parede.

Ele começou a me beijar com carinho e apertou meus seios.

Talibã : Não pode, tu ta grávida. - Parou o beijo do nada e eu ri.

Clara : Caralho, tu é maluco! - Agarrei ele, que sentou na minha cama.

Sentei por cima dele e fiquei olhando no olho dele.

O maluco não desvia o olhar por nada.

Clara : Quê que a gente faz com o Black?

Talibã : A gente? - Riu.

Clara : Sim, o que ele fez com minha irmã.. não se faz nem com seu pior inimigo. - Ele riu alto.

Talibã : Eu já fiz coisa pior. - Fechei a cara. - Foi mal, perdão.

Clara : Eu tô falando sério! Eu quero caçar até o inferno e matar. - Saí de cima dele.

Talibã : Então tu é do crime? - Cruzou os braços me olhando andar de um lado para o outro.

Clara : Eu tô bem triste pela minha irmã. - Ele assentiu.

Talibã : Relaxa, gatinha! A gente vai dar um jeito. E eu vou proteger vocês tudo.

Clara : Confio em ti!

Talibã. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora