Capítulo 31

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Clara 🌷

De pensar no fato em que eu fiquei traumatizada por ver alguém matando outra na minha frente e saber que hoje eu fiz isso, me assusta.


É contra meus princípios.

Sei lá, é estranho!

Cobra : Tu tá bem? - Assenti. - Vou ter que ir ali, gatinha. Fé ai. - Fez toque comigo e saiu.

Ele é um cara legal, talvez eu me apaixonaria por ele. Mas não, não quero.

Ia saindo do morro, quando vejo a irmã do Talibã vindo na minha direção.

Fernanda : Oi... tu sabe por onde meu irmão anda? Ele saiu todo nervoso de casa e eu tô preocupada. - Falou aflita.

Clara : Por que eu deveria saber dele? - Me fiz de sonsa.

Fernanda : Ah, sei lá. Tu anda com ele. Achei que tu ia saber. - Neguei. - Ele me deixou sozinha e eu tenho medo de ficar lá. Tu sabe como é, não é? - Assenti.

Droga!

Clara : Tá tudo bem, ele já deve ta vindo. Vem comigo pra casa. - Ela segurou no meu braço e eu desci o morro tentando acalmar ela.

Ela foi me contando tudo e realmente, nem eu queria ficar sozinha. Vai que alguém deles entra e faz algo com ela.

Talibã é um idiota!

Cheguei em casa e quando entrei, minha mãe me olhou assustada.

Lilian : Oi Fernanda, bem-vinda! - Riu fraca, mas ainda com cara de assustada.

Fernanda : Oi dona Lílian, tudo bem? - Ela assentiu.

Peguei um copo de água e dei pra ela.

Clara : Espera aqui na sala um pouco. Vou tomar um banho. - Ela assentiu e eu sai.

Ia fechando a porta do quarto quando minha mãe mete a mão entre ela.

Lilian : Porque trouxe ela pra cá? - Falou baixinho.

Clara : Tem algo contra ela? - Cruzei os braços.

Lilian : Não, é.. é.. que ela é irmã do Talibã. - Neguei.

Clara : Para de coisa! Vai lá ficar com a garota. - Fechei a porta.

Cheia de neurose!

Talibã. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora