Capítulo 43

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Talibã 🤬

Trouxe a maluca aqui, queria um tempo com ela.

Peguei no rosto e tive vontade de ficar com ela, mas eu não posso.

Fiquei olhando pro rostinho dela tão maneirinho.

Se eu pudesse, assumiria ela como fiel. Mas, eu prefiro que ela fique viva.

Sai dos meus pensamentos e tentei esquecer. Parada que mexe comigo. Tenho dificuldade pra dizer que ama, mas por ela, eu até tentaria.

Talibã : Vem.. - Peguei na mão dela arrastando pra mais perto da praia.

Ela riu e veio comigo.

Clara : Não conheci esse teu lado, gostei. - Eu ri.

Talibã : Tem muita parada minha que tu não sabe ainda, princesa. - Sentei na areia, perto de uma pedra grande.

Ela sentou do meu lado e ficou de frente pra mim.

Segurei o rosto dela trazendo pra mais perto e iniciei um beijo lento.

Ela subiu no meu colo e ficou me beijando.

Maluca mermo!

Ela parou o beijo e ficou me olhando, fazendo carinho no meu rosto. Muito tempo que eu não sei o que é receber um carinho com a mão. Só com buceta, tomar no cu.

Clara : Eu vou banhar, tu vai? - Neguei. - Ah, sério? - Assenti.

Talibã : Não posso, gatinha! Vai lá. - Tirei a peça, mostrando pra ela o motivo que eu não ia.

Ela me olhou e assentiu, indo pra praia.

Fiquei olhando ela banhar, enquanto olhava pro céu que tava estrelado.

Vi 3 estrelas brilhando, fiquei olhando pra elas, imaginando que fosse os meus anjinhos.

Vi uma garota chegando e sentando do meu lado.

Xxx : Oi.. - Riu fraca e eu fechei a cara. - Tudo bem? - Assenti. .

Talibã : Passa a visão. - Ela me olhou.

Xxx : Sozinho? - Neguei. - Tu não gosta de falar muito, não é? - Eu ri.

Talibã : Contigo não, pô. Chega assim do nada abordando as pessoas? Porra, tu é braba mermo. - Ela riu.

Xxx : Não, só te achei meio sozinho. - Neguei.

Talibã : Minha mina ta vindo ali, pô. Mete o pé. - Ela ficou olhando pra Clara. - Mete o pé, caralho. Vai.. - Ela levantou e saiu.

Clara : Quem era? - Sentou do meu lado toda molhada.

Talibã : Sei lá, uma maluca que apareceu aqui. Até menti pra ela dizendo que tu era minha mina.  - Ela me olhou séria.

Clara : Uma maluca? Me pareceu bem alegre. - Eu ri.

Talibã : Sem emocionar, Clara. - Ela assentiu.

Clara : Vamo embora. - Ela levantou e eu fui acompanhando ela.

A gente foi andando separado até chegar no quiosque, onde a moto tava.

Seguimos pra casa em silêncio e ela com cara de brava.

Deixei ela no pé do morro, que desceu ainda brava.

Talibã : Qual foi, pô? Tá aí com essa cara de bosta. Sem caô. - Ela me olhou.

Clara : Nada, vai lá falar com as malucas que brotam do nada. - Ela foi saindo e eu puxei ela.

Talibã : Da um beijinho aqui, na moral. - Ela negou. - Só um.. para de ser maluca. - Ela riu e me deu um selinho. - Fé pra tu. - Ela me mandou dedo e foi saindo.

Talibã. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora