Talibã : Não sai de casa. Fica aí na moral! Se bater, não abre. - Ela assentiu.
Fernanda : Pra nada? Me fala o que ta acontecendo. - Ignorei ela e sai indo pra porta.
Talibã : Só faz o que eu tô mandando, porra! - Gritei e ela concordou.
Acionei o radinho e uns 5 minutos depois, o Cobra aparece de moto pra gente subir.
Talibã : Tá com as armas aí? - Ele assentiu.
Deixei a moto encostada e fui subindo a pé pro cemitério no alto do morro com o Cobra.
Puta ódio, mané!
Quando cheguei, vi a Clara olhando pra gente com medo.
Vi o Leo no chão, com as mãos amarradas e os pés também.
Talibã : Quer meter medo na gente com bilhete? Qual é? - Ri chegando perto dele.
Bati de leve no rosto dele que ria leve.
Talibã : Black, as honras... - Black chegou perto dele e começou torturando os dedos do cria. - Tem mais alguém ou só tu? - Ele gritava. - Fala porra! - Pisei em cima dos dedos dele que tavam quebrados.
Leo : Tem o Santos, mas ele meteu o pé. - Falou entre lágrimas.
Talibã : Só ele? - Ele assentiu.
Olhei pra Clara e ela tava de costas tampando os ouvidos.
Ri e neguei.
Talibã : Clara, deixo o privilégio pra ti. - Ela virou rápido com os olhos cheios de lágrimas.
Destravei a peça e segurei pra ela pegar.
Clara : Eu não tô aqui pra matar ninguém. Só pego dinheiro. - Cheguei perto dela.
Talibã : Tu quer ser a próxima, caralho! - Segurei forte a cabeça dela colocando a peça na cabeça. - Vai fazer o que eu mandar! Ou quer ir tu e ele? Mando a Elen cavar uma cova a mais. Tu escolhe, filha da puta! - Soltei ela que me olhava com nojo.
O Black me olhava firme o Cobra foi abraçar ela.
Me virei de costas pra ela e fiquei olhando pro Leo caído no chão.
Talibã : Não tenho tempo pa ficar de frescura não, mano. Vem logo e acaba com isso aqui, qual é? - Ela apareceu do meu lado enxugado as lágrimas e eu dei a arma pra ela. - Sabe atirar? - Quando terminei de falar, ela atirou.
Olhei pra ela orgulhoso e ri. Ela me olhou com desprezo, me devolveu a arma e saiu com o Cobra.
Talibã : Enterra esse pau no cu com o Black. - Sai.