Capítulo 57

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Talibã 🤬

9 meses depois..

Minha cria é um menino e falar pa tu, eu tô feliz pra caralho!

Eu disse que não queria nada com a Clara, mas ela é uma mina foda! Não que eu queira agora, mas ela carrega uma história foda!

O Cobra ta de fiel com a Helena, mina chata pa porra.

Depois que a mãe dele morreu, ele voltou pro crime e começou a fazer as paradas tudo errada de novo. Mandou a irmã dele pra barra, morar com os crias que ela estuda. Sei lá, uma parada assim.

Não consegui encontrar o Black, bagulho foda! Bagulho que ele ainda ta por aí, pode vir a qualquer momento e foder com tudo!

A Clara ta morando dentro do morro, a irmã dela não conseguia ficar na outra casa.

Desenvolveu um monte de parada da mente aí. Ta todo fudida, mas a Clara ta cuidando dela.

Clara : Tô sentindo dor aqui. - Apareceu com dificuldade pra andar.

Talibã : Porra, muita mermo? - Ela assentiu. - Gustavo vindo, pô!

Clara : Me leva pro hospital.. - Falou com dificuldade.

Talibã : Desculpa, pô! Eu não vou poder te acompanhar na hora. Mas eu tô aqui te esperando. - Apertei a mão dela com força e dei um selinho nela.

Fiquei aflito vendo ela ir e eu não poder ir com ela.

Minha irmã seguiu com ela e eu fiquei com o Cobra.

Cobra : Caralho! Teu cria vai nascer. - Pegou na minha mão.

Talibã : Meu pivete, porra! - Ri feliz.

Cobra : Aí, tô feliz por ti! Mais um pra contar. - Assenti.

Talibã : Vou cuidar desse arrombado e fazer ele um homem igual o pai, falar pa tu. - Bati no ombro dele.

Me senti na laje da boca e vi a Elen passando.

Ela subiu na boca e veio de papo.

Elen : Tua cria já vai nascer? - Assenti. - Ta afim de fazer outro não? - Pegou no meu pau e eu tirei a mão dela.

Talibã : Caralho, mete o pé. Eu tô feliz pela minha cria! Não fode! - Meti o tapão na cara dela.

Elen : Vai ter troco, mané! Fica esperto. - Me deu um beijo no rosto e saiu.

Limpei o rosto, que tinha ficado a marca do batom dela.

Puxei a braba e fumei, na calmaria da boca.

***

Vejo a Lívia correndo com o celular na mão, pra me avisar.

Ela apareceu com um sorriso no rosto dizendo que tinha dado tudo certo. Mas que ela ia ter que ficar 2 dias na maternidade.

Talibã : Nasceu, Lívia! - Levantei ela, que ria.

Lívia : Me coloca no chão. - Falou toda manhosa e eu ri, bagunçando o cabelo dela.

A cria é fofa, mané!

Talibã. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora