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Tudo começou através de um acordo para juntar duas empresas.
E foi assim que duas pessoas completamente opostas se encaixaram perfeitamente.
Então algo nasceu! Mais que um contrato, mais que uma noite de prazer. Foi uma paixão ardente!
Todos os...
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DYLAN NARRANDO:
- Vai voltar pra Itália quando o modelo de quinta? - Adam zomba fazendo Bico olhar feio.
- Cala boquinha vai Polly falsificada antes que eu te bata - revira os olhos.
- Bate na bunda vai! - caiu na gargalhada escutando aquilo - Peraê - Adam se levanta - Vou fingir que sou a Talita.
Adam empina a bunda fazendo Nic o bater com raiva. Agradeço mentalmente por não ter mais quase ninguém no restaurante, me levanto puxando Adam antes que Nic o mate. Depois das suas idiotices resolvo me despedir já que eu tenho um horário marcado com o Matt. Antes de deixá-los alí sozinhos começo a rezar para que meu primo não mate meu irmão.
Deixo a conta do restaurante pago e vou para o estacionamento onde entro no meu carro dando partida para a casa do Matt. Não demora muito e eu entro no seu condomínio, estaciono e desço. Encontro sua secretária e a mesma me leva até sua sala. Bato na porta escutau um "entre", assim que entro o encontro com seus óculos de graus vendo algo em sua tela de computador.
- Já consegui alguma coisas sobre ele! - se levanta para me entregar uma pasta azul - Dylan, antes que leia é melhor falar com a Lara - seu olha sério chega me assustar.
- Por que?
- Em respeito por ela Dylan - concordo com a cabeça - Já coloquei os seguranças e alguns investigadores mais a fundo de tudo isso, não precisa mais se preocupar.
- Obrigado Matt - aperto sua mão antes de sair - Vou conversar com ela.
Me despeço do Matt indo para a saída mas antes de chegar na porta meu celular toca, pego vendo o nome da minha amada escrito.
- Lara?
- Sr.Dylan? - uma voz amedrontada soa do outro lado - É a Senhora Lara - choraminga - Ela foi levada.
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LARA NARRANDO:
- Eu não entendo - passo as mãos no cabelo - Como você teve um caso com o pai dele mãe?
- Quando eu tinha 17 anos - senta na cadeira me encarando - Eu conheci o pai dele na escola. Ele era um dos formando, a gente se envolveu mas eu nunca achei que daria nada. Na época o seu avô não aceitou o namoro pois como minha família sempre foi rica então com isso seu avô achava que podia humilhar as pessoas - respira antes de continuar - Então namoramos escondidos até eu descobri que estava grávida. Seu avô me trancou e fez dos meus dias serem os piores, então até que ele resolveu me forçar abortar a criança. Claro que eu neguei, então eu tive o Victor, seu avô o levou embora e depois me internou em um colégio interno me fazendo ficar lá até ele morrer - nesse momento choros e soluços tomavam conta de mim - Quando eu saí descobri que Victor já estava com 4 anos e o pai dele construiu uma família ao lado de uma outra mulher. E nisso eu conheci o seu pai e resolvi seguir minha vida sem estragar a de ninguém.
- Meu pai sabe pelo menos? Como ele se sente mãe? Você mentiu pra mim. Mentiu não, nunca nem me contou.
- Sabe! Lara.....isso é difícil, ele....eu não sei - se senta na minha frente me olhando - Me perdoa filha - seus olhos enche de lágrimas - Você tinha o direito de saber.
- Eu vou para casa! - me levanto pegando minhas coisas - Não comente isso com ninguém. Depois a gente conversa.
- Filha? - me viro olhando para minha mãe - Me perdoa Lara, por favor!
Saiu da sala a deixando alí, talvez eu esteja sim sendo muito egoísta, mas eu cresci em uma mentira desnecessária. Antes de sair da casa passo na cozinha onde tomo meu remédio que tinha esquecido. Entro no meu carro dando partida para a minha casa onde preciso pegar algumas coisas.
Subo as escadas correndo e entro no meu escritório indo diretamente para o computador onde coloco alguns arquivos para baixar. Encosto minha cabeça na poltrona antes de sentir mãos me segurarem e colocar algo entre minha boca e meu nariz, me fazendo respirar e cair em um abismo na escuridão.
Abro meus olhos de vagar, sinto uma grande dor no meu corpo por inteiro, quando finalmente abro por completo meus olhos consigo ver que estou amarrada em uma cadeira em algum lugar frio onde o odor me fazer querer vomitar. Tento colocar as mãos na cabeça mas sou impedida por cordas que as prende. Escuto barulhos de passos e logo uma é aberta fazendo a luz entrar iluminando todo o quarto nojento. Abaixo minha cabeça tentando diminuir o contato direto com a luz que me causa ardência nos olhos.
- Eu pensei bem e não quero mais a sua empresa - não precisava nem abrir os olhos para saber de quem é essa voz nojenta - Queridinha agora eu quero é você.
- Por que? - levanto minha cabeça olhando diretamente para seus olhos - Por não ser o queridinho do papai? - vejo sua expressão mudar para ódio.
- Você é uma vagabunda!
- Por favor, isso não me ofende. E sim saber que infelizmente sou sua irmã - Victor levanta sua mão e isso é a última coisa que eu vejo antes de sentir uma ardência muito grande em meu rosto e logo ir de encontro com o chão me fazendo desmaia.
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