capítulo 69

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LARA NARRANDO:

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LARA NARRANDO:

Olho para o céu já amanhecendo, só aí percebo o tanto de tempo que estou dirigindo sem chegar a lugar algum. Fecho meus olhos por alguns segundos percebendo o sono gigantesco que me acerta em cheio, então para não correr risco algum paro o carro em um acostamento escondido da rodoviária onde me ajeito para dormi um pouco.

Acordo com barulhos de água caindo sobre o carro me fazendo despertar rapidamente, passo a mão entre os cabelos desgrenhados os tentando colocar no lugar. Me viro para procurar algo no carro que possa me ajudar como qualquer coisa, reviro uma bolsa que encontro no banco de trás mas não encontro nada de mais, apenas uma contia em dinheiro e alguns pertence. Começo a procurar na frente e é onde encontro um celular e o tento ligar mais ele logo desliga por falta de bateria.

- Mais que merda - jogo o celular no banco.

Ligo o carro bruscamente o arrancando novamente para a rodovia.  Vou dirigindo rapidamente  até avistar uma placa bem grande avisando que ali tem um posto, entro na estrada de pedras que me leva para ele. Vejo que o lugar é bonitinho e bem ajeitado mas não tem nenhum movimento a não ser eu e mais dois caminhões grandes que estão estacionados, porém parecem abandonados. Desço do carro e vou até o comércio pequeno, entro vendo um adolescente mexendo no celular que demora para perceber minha presença. Pago e ele libera a bomba para eu encher o tanque do carro.

- Por um acaso você teria um carregador? - tento não parecer desesperada.

- Aqui, pode usar ali  - aponta para uma mesinha branca no fundo do comércio. 

- Obrigada.

Ando rapidamente e conecto o celular ao carregador que assim faz a tela acender mostrando que está completamente sem bateria. Uma agonia começa a correr pelo meu corpo fazendo eu ficar olhando para os lados, vou até a geladeira pegando uma garrafa de água e depois vou para a gôndola onde pego algo para comer, quando volto o celular mostra que já está conseguindo ser ligado. Eu o espero ligar enquanto vou implorando para não ter senha, quando ele liga abre direto então solto um suspiro de alívio já que finalmente algo está dando certo.

Começo a discar o número do Adam mas fica caindo na caixa postal. Então tento o número do Dylan fazendo o mesmo atender no segundo toque.

- Dylan? - o chamo quase implorando.

- Lara? - sua voz grave chama pelo meu nome - Lara estamos indo, fique aonde você está!

- Vem rápido Dylan, por favor! - imploro enquanto lágrimas descem por minha face.

Escuto a porta de vidro sendo aberta brutalmente e logo vozes tomam conta do lugar. Me viro  rapidamente indo para trás de uma das gôndolas vendo três homens altos falarem com o garoto que está com a face incrédula. Logo vejo Victor entrando sozinho e aponta umas arma para a cabeça do garoto.

- Eu sei que ela está aqui! - seu semblante faz meu estômago revirar.

- La trás - responde sem pensar duas vezes.

O garoto fala enquanto solta um suspiro de medo e nervoso, dou passos rápidos para trás indo rapidamente até o celular e o pegando antes de sair correndo pelos fundos. Quando saiu pela porta dos fundos tentando ao máximo não fazer barulhos um consigo escutar um disparo vindo lá de dentro. Olho para o celular e a ligação foi encerrada por conta da bateria.

Ando mais rápido dando a volta no estabelecimento e indo para o carro, tento o ligar mais não vai então vejo que eu esqueci da droga da gasolina, olho em volta tentando ver algo mais não a nada. Quando estou preste a sair do carro um outro som de tiro é escutado porém esse veio direto no carro fazendo o vidro quebrar cortando algumas partes do meu rosto.

- EU ENCONTREI VOCÊ DOCINHO! - grita como se fosse um louco.

Abro a porta do carro e então começo a correr sem pensar muito, atravesso a rodovia vendo que do outro lado é uma floresta e eu iria  conseguir sair da sua mira. Enquanto eu corro escuto ele gritando, me viro para ver e vejo que os homem que estavam com ele não está mais, começo a correr entre as árvores fazendo elas virarem apenas sombras. Victor grita algumas palavras mas não entendo pois minha respiração ofegante é a única coisa que escuto. Sem direção alguma eu apenas corro, cada hora para um lado entre as árvores.

Até que um momento eu chego em uma cachoeira, eu até poderia entrar mas a correnteza está muito forte para atravessar. Dou passar para o lado tentando encontrar algum jeito, voltar para trás eu nao poderia já que nao sabia onde ele esta.

Coloco meu pé na água e então então uma ardência muito grande na minha perna quando a água bate, então quando olho vejo que há um corte profundo na minha pantorrilla que provavelmente foi feito quando eu estava correndo e não senti nada por conta da adrenalina. A dor começa muito forte me fazendo cair no chão, olho para o corte vendo que ainda sangra muito e a dor só aumenta.

- Achei a coelhinha! - Victor sai da floresta ficando alguns metros de distância - Achou que fosse muito longe é ?

- Victor, por favor - imploro olhando para ele que gira a arma na mão - Você não quer fazer isso.

- Quero sim! Mas não quero - se aproxima e se agacha perto de mim - Deixe-me ver isso.

- NÃO! - coloca a mão no corte me fazendo gritar em protesto. 

- Gosto de te machucar - atira para o alto me fazendo tampar os ouvidos, mas logo em seguida grito novamente quando ele coloca o cano da arma na minha pantorrilla a fazendo queimar - Já chega cansei.

Solta minha perna e se levanta me deixando ali, da alguns passos e começa a passar a mão no cabelo. Ele vai pra longe e começa a falar algo no celular enquanto eu vou tentando me levantar sem chamar atenção. O corte e é queimadura doem muito, porém acho que consigo aguentar. Quando consigo me levantar viro sem pensar duas vezes e tento sair correndo. Mas ele atira e por sorte o tiro não pega em mim mas foi o suficiente pra eu parar e me virar para ele.

- Vou te dar um fim digno! - fica apenas alguns sentimentos de distância e entao coloca a arma na minha testa - Quer dizer suas últimas palavras? Não acho que não né?

Fecho meus olhos esperando o maldito tiro e que aquilo acabasse logo, e até que eu o escuto porém não sinto nada mas continuo escutando a cachoeira até até abro meus olhos vendo algo que nunca iria acreditar


Fecho meus olhos esperando o maldito tiro e que aquilo acabasse logo, e até que eu o escuto porém não sinto nada mas continuo escutando a cachoeira até até abro meus olhos vendo algo que nunca iria acreditar

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⚠️⚠️sem revisão⚠️⚠️

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