Capítulo 39 - Aqueles mesmos olhos

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Após sair da sala de reunião fui direto para a sala do Rafael, eu sei que posso lidar com a maioria das coisas sozinhas, sei que sou forte fisicamente e mentalmente, mas ainda assim sou uma mulher, para que não acha mais nenhum dano causadas as essas crianças preciso de um plano, um que não as coloque em perigo e que prenda todos os envolvidos, se não me engano, duas crianças foram trazidas ontem para o orfanato com a descrição que o vice - prefeito queria, loira de olhos azuis, pequena e que tivesse o ar de indefesa, segundo o relatório, foi sequestrada enquanto estava de férias com os pais, ambos foram mortos em sua frente e ela não tinha nenhum outro parente, o que impossibilitava a possibilidade de que alguém vinhece atrás dela, ou descobrisse o plano deles.

Suspiro, antes de abrir a porta do seu escritório, assim que ele levanta a cabeça e abre a boca para reclamar da minha falta de educação, seus olhos se encontram com os meus e antes que ele diga qualquer coisa, tomo a dianteira.

— Se você quer que eu perdoei você e a Rafaela, levante sua bunda dessa cadeira e largue tudo que você estava planejando fazer e me ajude agora. — dou um ultimato.

Ele tira seus óculos de leituras e me encarar sério.

— Do que precisa? — sem nem mesmo questionar ou recusar, ele mostrar mais uma vez que ele sempre irá me ajudar, assim como foi oito anos atrás, mesmo se não estivermos em bons termos, se eu pedi ajuda ou ordena como agora, ele irá apenas me seguir, como o bom amigo que ele é.

Explico tudo em detalhes a ele que me encara com ódio e nojo, de como o ser humano pode ser podre, não que não exista pessoas boas, mas a maioria está corrompida pelo o desejo e egoísmo, que pensam apenas em lucrar e ganhar vantagens sobre os outros.

— Não é um pedido difícil, embora a prova que você tenha é insuficiente como sabe, precisamos de algo mais concreto.

— Como um flagrante, certo?

— Correto, com os arquivos que achou e o depoimento dos mais velhos vai ser mais fácil, embora gostaria de evitar que elas fossem interrogadas, acho que o psicológico deles devem está quebrado e muito sensíveis. — Rafael fala e eu concordo e suspiro olhando a hora.

— Vamos lá, o flagrante está para a acontecer em uma hora, até temos que ter preparado tudo para salvar aquelas crianças. Obrigada pela a ajuda Rafael.

— Não precisa agradecer, eu sempre vou ajudar você, independente do que me pedir.

— Olha com o que promete, talvez eu peça para você cometer um assassinato.

— improvável, mas acho que ajudaria a esconder o corpo.

Dou risada e me sinto aliviada por ter de alguma maneira voltado para perto dessa pessoa que foi essencial na minha vida e que sempre será, mas agora não é hora de lembra o passado é hora de salvar crianças.

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora