Capítulo 20 - Um desejo?

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" Ando por aí desprezando tudo que eu vejo ".

Acordei com falta de ar, meu coração acelerado e suor escorria pelo o meu corpo, todo ele estava tremendo, passo minhas mãos pelo o meu rosto e percebo que ele está marcado pelas as lágrimas que inundam o meu rosto, com a visão borrada, e o coraçã...

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Acordei com falta de ar, meu coração acelerado e suor escorria pelo o meu corpo, todo ele estava tremendo, passo minhas mãos pelo o meu rosto e percebo que ele está marcado pelas as lágrimas que inundam o meu rosto, com a visão borrada, e o coração apertado e cheio de uma angústia sem fim.

Eu odeio esses pesadelos! — eles são a prova do passado que eu queria esquecer. Todas as vezes em que sou obrigada a reviver os mesmo, a dor parecer não querer ir embora, é uma dor que nunca terá fim, uma angústia de que tudo poderia ter sido evitado, se eu não estivesse tão sozinha.

Sem conseguir ficar na cama, me troco rapidamente e saiu para uma corrida de duas horas, quando eu volto é cinco da manhã, tomo banho e começo a me arrumar para ir trabalhar, tenho uma reunião as nove para tratar saber como vamos proceder com o caso da esposa do prefeito que foi assassinada. Será um longo dia.

            ❄❄❄❄❄

— Fica acertado para amanhã? Eu andei investigando algumas pessoas, pedi a lista das pessoas presentes no jantar e foram dez no total, tirando empregados e garçons que foram contratados. — Angelica diz enquanto olha a lista em suas mãos. — Mas aparentemente nem um deles tinham motivos para matar a mulher do prefeito.

— Porque não um concorrente? Tinha uns cinco na lista, certo? Alguém poderia querer incrimina-lo e ocupar o lugar dele, é uma estratégia desagradável, mas ainda assim uma estratégia, e sabemos que no mundo da política é um devorando o outro. — Oliver aponta enquanto batucar com a sua mania irritante de não conseguir se manter quieto por muito tempo.

— É uma das possibilidades, mas porque não se livrar do prefeito e ocupar o lugar diretamente, seria mais fácil e fiável. — Angelica diz colocando o dedo na boca e mordendo enquanto pensa. — Tenho quase certeza de que o prefeito é inocente, embora ele não seja nem um pouco ético. Mas se formos pensar nele como inocente, teríamos que pensar nas pessoas que o querem fora do caminho.

O Oliver concorda e me olha com o cenho franzido.

— Que foi? Perdeu algo no meu rosto? — pergunto fria e ele revira os olhos.

— Achei que você estava doente, não fala nada a quinze minutos e no geral você sempre tem algo a dizer, mesmo quando você está errada. Mas vejo que está bem, afinal continua ácida como sempre. — diz sorrindo e é minha vez de revirar os olhos.

— Não enche. — resmungo irritada e acabando presa nos olhos da Angelica que me olha com a expressão indecifrável.

— O Senhor Cross apontou um ponto interessante, porque você que se considera a melhor advogada criminalista e é reconhecida como tal, não tem nada acrescenta? — seus olhos dizem que ela quer me provocar e esmagar o meu orgulho, e ainda sair levando a melhor.

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora