Emma Santore é a pessoa Mais fria que vocês irão conhecer.
A mais implacável também. A mais ambiciosa e vaidosa com certeza.
Tem a Mania de se achar a dona do mundo inteiro, vive por si mesma e destrói aqueles que atravessam o seu caminho.
Não é c...
Essa pessoa ainda existe, mas não é mais a mesma, e ninguém te diz como isso deveria terminar.
Agora somos estranhos, com as mesmas lembranças.
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- Emma, você está bem? - Molly pergunta tocando meu ombro quando percebe que eu parei no meio do caminho, quando faltava apenas alguns passos para chegarmos ao salão. - Está sentindo alguma dor? Você sabe que não deveria se estressar assim...
- Molly, apenas pare, deixe-a em paz, ela não me parece que está passando mal. - Angélica avisa.
Então eu dou risada me encostado na parede, sem me importa quando algumas pessoas me olham de maneira estranha.
- Eu sou uma idiota. - dou ainda mais risada.
- Não precisa afirmar o óbvio, mas pare com isso, está chamando muita atenção. - Angélica reclama olhando para os lados soltando um suspiro de exasperação.
- Emma...- Molly chama com a voz gentil meus olhos encontram os seus e eu suspiro, quase foi por uns instantes, mas quase chorei na frente delas.
Por alguns minutos várias flashes de tudo que sentir na presença do Oliver veio a tona, não só as lembranças como as brigas e discussões, me deixando tonta, mas juntos ao momentos felizes também chegaram as dúvidas se ele estava com nós duas e isso machucou, eu achei que eu já estivesse superado ele, que nada que ele fizesse me machucaria, mas parece que ele ainda é apenas uma ferida aberta.
Respiro fundo e me ajeito, me recompondo.
- Não se preocupe, eu estou bem. Vamos gastar algum dinheiro. - digo abrindo um sorriso zombeteiro. - Vamos mostrar aquela vadia que ela está a léguas de distância de poder se considerar igual a uma Santore.
- Fala sério, esquece essa vadia. - Angélica reclama.
- Angel tem razão, você deveria se divertir e pensar na causa nobre ao gastar tanto dinheiro. - Molly aponta enquanto caminhamos pelo o corredor.
- Você está brincando?! - questiono as olhando. - Eu vou unir ambos, vou ajudar as crianças e pessoas que precisam, ao mesmo tempo em que esfrego na cara daquele ser repugnante que não estamos no mesmo nível.
- Ok. - levantando as mãos para cima em sinal de redenção, mas o sorriso em seus lábios diz que ela apenas se sente divertida.
Quando chegamos na nossa mesa, meu irmão nós olha com curiosamente.
- Porque vocês demoraram tanto, não me digam que estavam brigando?
