Emma Santore é a pessoa Mais fria que vocês irão conhecer.
A mais implacável também. A mais ambiciosa e vaidosa com certeza.
Tem a Mania de se achar a dona do mundo inteiro, vive por si mesma e destrói aqueles que atravessam o seu caminho.
Não é c...
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— Papai, existe estrela cadente? — Eu o olhava com expectativa, ele sorriu em resposta a minha pergunta curiosa, estávamos no Jardim da nossa casa, umas oito hora da oito, costumava ser nosso local, de pai e filha, só nós dois. Eu tinha uns sete anos mais o menos.
— Sim, elas existem.
— Então, eu só preciso fechar os olhos e desejar um desejo, quando eu ver uma?
— Exatamente! — ele bagunça meus cabelos. Me fazendo rir. — Mas não sei se você verá uma um dia.
— Que pena. — meu sorriso desaparece enquanto olho para o céu estrelado.
— Mas existe outra maneira de você pedir um desejo a mesma.
— Sério, qual é? Me diz papai! — pergunto pulando em seu colo fazendo o mesmo rir.
— Sente na grama descalça, feche os olhos e sinta a grama gelada em seus pés, o barulho do vento a tocar sua pele, imagine o céu estrela e uma pequena e solitária estrela a cair do céu, então peça a ela sem perder a imagem da Estrela caindo, faça seu pedido e ele será atendido. Deseje com todas as forças do seu coração, porque ele é sempre a reposta para tudo. — disse ele, eu fiz como me instruiu.
Mas o desejo não foi realizado, afinal era uma estrela falsa para iludir uma criança.
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— Emma! — meus olhos se arregalam quando encontram os castanhos escuros, do homem que um dia eu chamei de pai. — Você está tão diferente, mas ainda assim, ainda vejo a minha garotinha.
Seus olhos tem rugas marcada pela a passada do tempo, e eles estão cheios de lágrimas de saudades, de alívio e de dor e talvez amor.
— Eu sinto tanto por tudo que aconteceu, eu... — Ele chorar, mas eu não consigo me mover, ainda incrédula de está diante dele que um dia foi meu Porto seguro.
Mas quando ele faz menção em me abraçar, meu corpo reage e antes que eu entenda oque está acontecendo, me coloco a correr, sem olhar para trás, mesmo que ainda escute ele me chamando.
Quando entro no meu quarto, sem ligar para a Rafaela pergunta oque houve, eu desabo pelo oque parecer ser a terceira vez na semana, choro por tudo que eu perdi, por toda a mentira que me destruiu, por todos os meus sonhos que deram errados.
Choro, porque eu sou tudo, menos a menina que meu pai um dia amou.
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