Emma Santore é a pessoa Mais fria que vocês irão conhecer.
A mais implacável também. A mais ambiciosa e vaidosa com certeza.
Tem a Mania de se achar a dona do mundo inteiro, vive por si mesma e destrói aqueles que atravessam o seu caminho.
Não é c...
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O barulho de coisas sendo jogadas no quarto podia ser ouvido da sala, quanto mais coisas estavam sendo destruídas, mas ansiedade e raiva se juntavam, mas parecia que não importava o quanto do quarto, sala ou cozinha tivesse sido destruídas, a inquietação e a raiva não parecia querer cessar.
Apertando os punhos, com lágrimas escorrendo pelo o meu rosto, vi os cacos das coisas que comprei destruídas, espalhadas pelo o chão, se alguém entrasse no mesmo sentiria o aroma do perfume preferido da Emma.
Foi tudo culpa dela!
Se ela não tivesse nascido, se ela não tivesse cruzado o meu caminho ou interferido nós planos do Roger, eu não estaria me sentindo assim agora.
Uma sensação inquietante em meu peito insistia em me deixar ansioso e amargo, não importava o quanto eu tivesse bebido, essa sensação não desaparecia.
Que sensação era essa? Porque a Emma tinha que destruir a minha vida?
O que eu fiz de errado?
Sem conseguir me manter de pé acabo por cair deitado na cama, meu braço foi para meu rosto para encobrir as lágrimas que ainda caiam desenfreadas.
Como tudo isso começou?
Um flash de memórias tomaram conta de mim antes que eu pudesse contê-las.
Um jovem de dezenove anos estava cercados por livros, entre eles tinha uma enorme pilha de jornais com vários círculos vermelhos, alguns com 'x' , sentando em um pequeno tapete no chão do pequeno casebre, foi assim que a mulher mais velha o entrou ao entrar na sala.
Suspirando, ela sentiu mais do que viu, suas costas doíam de ficar o dia inteiro em pé, apesar de tudo que estava sentindo, ela escondeu tudo que estava sentindo por trás de um sorriso afetuoso.
- Eu cheguei querido. - anunciou ela, encontrando o olhar do seu filho que sorriu para a mesma, mas ele desviou o olhar para o relógio que marcava dez da noite, seus olhos se tornaram frios. - Você já não deveria está dormindo?
- Mãe, eles estão abusando de seu poder ao mantê-la até tarde trabalhando assim! - explodiu o jovem com raiva, seus punhos fechados enquanto ele tentava controlar a onda de ódio que o tomou, se apenas seu pai não tivesse os abandonado por um rabo de saia mais nova do que a sua mãe. - Porque a senhora permite que eles a tratem assim?! É um direito seu sair no horário certo!
Regina suspirou enquanto encarava seu filho, deixando sua bolsa sobre o pequeno sofá na sala, ela passou as mãos com delicadeza pelo o cabelo loiro do jovem.
- Oliver, você sabe que eu não posso fazer isso, o dinheiro que eles me pagam mal dá para nós sustentar, se eu perder esse emprego vamos passar fome, não posso permitir isso, você já me ajudou muito desde criança, mas eu sou a adulta responsável por você e sua irmã, então concentre-se em seus sonhos.
