Emma Santore é a pessoa Mais fria que vocês irão conhecer.
A mais implacável também. A mais ambiciosa e vaidosa com certeza.
Tem a Mania de se achar a dona do mundo inteiro, vive por si mesma e destrói aqueles que atravessam o seu caminho.
Não é c...
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Novamente, eu me encontrava em um local totalmente escuro, senti calafrios por causa do frio congelante em que eu me encontrava, a escuridão ganhava forma em um monstro escuro enquanto sorria de forma maligna, suas mãos gigantes me prenderam no local, tentei me mover e correr, mas não adiantou.
O frio me fez fechar os olhos, aguardando o meu final, talvez morrer não seria tão ruim afinal.
Então eu sentir, um pequeno calor se acender dentro de mim, começou com uma pequena chama, e foi se alastrando, a escuridão foi se apagando quando bateu de frente com a luz, que agora eu podia ver ao abrir os olhos surpresa, que era tão brilhante como o fogo.
Ao abrir os olhos, me deparo com olhos verdes, olhos que por alguma razão estava cheio de olheiras, ainda confusa, olho a minha volta, percebendo que estou em um hospital.
— Que saco, odeio hospitais. — Minha voz sai rouca e sinto um pouco de sede, olho para o Vincent ainda um pouco surpresa por ele está aqui. — O que aconteceu?
— Você não se lembrar? — ele questiona calmamente.
— Eu....
— Qual a última coisa que você se lembrar?
Fecho os olhos e a confusão vai se dissipando.
Lembrança de acorda não sentindo bem, de tomar café com a Iris e vim saber o sexo do bebê e saber se ele estava saudável e então.....
Lágrimas começaram a fluir como cachoeira.
— O-o meu bebê, eu perdi ele? É minha culpa não é?
Sim, é minha culpa afinal assim que soube da existência dele, a primeira coisa que eu gritei foi que não o queria.
Esse é o meu karma por não ser uma pessoa boa.
— Fique calma, está tudo bem. — Vincent disse me acolhendo em seu seus braços, era confortável e quente. Dava a sensação de segurança. Uma certa familiaridade que não faço ideia de onde surgiu. — Você não é culpada de nada, o seu bebê e você estão bem agora, e isso é o que importa.
Levanto a cabeça do seu peito e o encaro séria, sem mais lágrimas.
— Você está dizendo a verdade? — questiono e então penso de novo e balanço a cabeça, antes de sorrir aliviada. — Sim, você nunca mentiu para mim, então eu posso confiar que o meu bebê está seguro.
— Que bom que você sabe disso, eu nunca em hipótese alguma irei mentir para você Emma, então pode confiar em mim. — Ele disse, sua expressão era neutra, mas sua voz e olhos diziam que ele era sincero.
Desviar o olhar, me questionando o porquê ele é tão honesto comigo, sendo que a gente mal se conhecer.
Não há nada que eu tenha que ele queira, então não é por ganância.
