Capítulo 5 - Um novo mistério

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Regra número cinco : Aprenda a mentir, até mesmo para si mesma.

Uma vez quando eu era pequena, eu costumava esperar muito das pessoas, acabava sempre criando expectativas sobre elas e sobre dias melhores, mas todas as vezes em que eu optei por acreditar, eu quebrei a cara, todos os dias eu me decepcionada e me...

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Uma vez quando eu era pequena, eu costumava esperar muito das pessoas, acabava sempre criando expectativas sobre elas e sobre dias melhores, mas todas as vezes em que eu optei por acreditar, eu quebrei a cara, todos os dias eu me decepcionada e me questionava se o problema não estava em mim.

Então eu cresci e entendi, que quem cria expectativa, se ferrar. Então eu simplesmente desistir.

Desistir de acreditar nas pessoas, de esperar que elas me entendam, de acreditar que elas nunca me machucariam e me tornei quem eu sou hoje.

Alguém auto-suficiente, alguém independente e que nunca esperar nada de ninguém, até porque caso elas te decepcione, você já esperava por isso.

Então não foi surpresa nenhuma chegar na segunda de manhã após um fim de semana regado a sexo quente com um estranho, e ser recebida por um silêncio.

Isso mesmo, silêncio.

O Oliver não tentou me desejar bom dia, não sorriu para mim e muito menos implicou com algo que faço, nada além da indiferença, e se ele esperava que isso me afetaria, se enganou totalmente, eu não ligo e nunca ligarei.

Até prefiro o silêncio. Esse sempre me acompanhou, nos momentos ruins e nós bons também.

Ligo meu computador, e ajeito minhas coisas para começar a ler meus relatórios sobre os casos.

Ouço uma batida na porta, e a voz da Jennifer dizendo licença, antes de entrar.

— Desculpe, senhorita Santore — pede ela, com olhos sérios. — Seu pai está ligando de novo, digo o mesmo de sempre?

Ela deveria saber que sempre deve dá a mesma resposta a todos eles, eu estou ocupada, de preferência para sempre quando se trata deles.

— Sim, Jennifer. — solto um longo suspiro, passando as mãos em meus cabelos, antes de voltar a encarar seu rosto. — Você trabalhar para mim, a quase dois anos, então já deve saber que se tratando da minha familia, eu sempre estarei ocupada, ou que eu ligo depois, entendido?

— Sim, senhorita Santore, não vai se repetir. — diz antes de se retirar da sala, me deixando perdida por alguns instantes.

Oque tanto ele quer comigo? Achei que depois de oito anos ele tivesse entendido, que eu não preciso dele outra vez na minha vida, não preciso de nenhum deles, e caso precisasse não seria ele que eu chamaria.

— Você deveria tratar sua família com mais respeito do que trata todas as outras pessoas, afinal eles pelo o menos tem a obrigação de suportar seu mal humor infernal. — Sou despertada do meu devaneio com a voz do Oliver, seus olhos desprovidos de humor.

— Então você decidiu quebrar o silêncio, se metendo outra vez na minha vida? — aponto revirando os olhos.

— Você deve muita a sua família Emma, oque seria de você sem eles? Eles amaram e cuidaram de você, até que você fosse capaz de se cuidar sozinha, e oque eles ganharam com isso? Apenas sua indiferença. — Sua voz sai carregada de seriedade. Mas eu não respondo ao seu sermão.

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora