Capítulo 13 : Velha amiga

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EMMA SANTORE

No dia seguinte a visitar do James, me levanto como de costume, pego uma roupa de corrida a visto, e pego meu mp3 e os fones e saiu de casa sem que a Rafaela perceba, não estou pronta para o questionário, na verdade, acho que estou com medo de colocar em palavras oque eu sentir com a visitar do James, as lembranças que voltaram como um tsunami e quase me afogaram.

Corro pela a calçada como se o mundo fosse se acabar, precisando esquecer tudo, porque não existe um botão em nós mesmo para apagar tudo aquilo que nós machucar?

— Nena! — grita a Sofia e faz com que vai me abraçar e então me olhar com roupa de corrida e muda de idéia. — Bom dia!

— Bom dia pequeno furacão. — beijo seus cabelos e isso faz ela sorrir. — Se me der licença preciso tomar banho, porque vou trabalhar daqui a pouco.

— E eu vou para a escola. — diz pensativa.— Nena, quando vamos brincar de quebrar tudo de novo?

Dou uma gargalhada da sua pergunta inocente.

— Se tua mãe te escuta dizendo isso, nós duas estaremos em maus lençóis.

— Verdade, a mamãe é bem legal, mas as vezes é bem brava.— concorda e olha para a cozinha.— Vou lá tomar café, cuida logo e vem comer com a gente.

— Vou tentar. — sorriu quando ela assente e sai correndo para a cozinha.

A melhor coisa que fiz em minha vida, foi contratar a Rafaela, da uma casa para ela morar e junto com ela veio a Sofia, e mesmo que eu nunca vá admitir isso em voz alta, eu gosto de te-las por perto.

O café da manhã percorre numa onda de risadas e conversas, Rafaela sabiamente ignorar o fato do meu irmão ter vindo aqui ontem, como se ele nunca nem tivesse dados as caras e isso mostrar o quanto ela se importa com meu bem estar, mesmo que eu perca a fé na humaninda, a Rafaela e o Rafael me jogam contra a parede tentando me provar que no mundo ainda existe pessoas boas.

Eu gostaria de acreditar nisso, gostaria muito.

             👑👑👑👑👑

Passo pela a Jeniffer que assim que me ver, me estende o meu café, pegando o mesmo e entro sem dizer nada, ando em direção a lata de lixo, quando o Oliver falar.

— Você pôs me dá o café, caso não queira, eu gosto de café. — o encaro com a mão em pausa, e penso se devo ou não lhe dá o café, isso não é algo que eu faça frequentemente, gentileza não existe muito no meu dicionário.

— Não me importo se gosta ou não de café.— deixo claro, mas suspiro e o entrego. — Mas, faça um bom aproveito.

— Muita gentileza a sua me ceder esse néctar dos deuses. — Ele Me olha sorrindo e tenho a impressão de que ele está apenas zombando de mim.

Mas decido ignorar, tenho mais Oqus fazer da minha vida do que me preocupar se o Oliver zomba ou não de mim, ele não é o Centro do meu mundo e nunca será.

— Mas que merda! — reclama e é a primeira vez que o vejo xingar, ele parece irritado e isso por algum motivo me deixa feliz, é bom saber que ele não é um santinho sempre sorrindo.

Cruzo meus braços e o observo, ele mexe em seu notebook apertando as teclas sem parar, mas sua expressão invés de amenizar apenas se fecha ainda mais.

— Que droga, tanto dia para essa Porra da prego, tinha que ser hoje que tenho uma audiência importante? — resmunga sozinho e eu escondo meu sorriso, ele pega o telefone para discar, provavelmente para os técnicos de informáticas da empresa. Coitado!

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora