Capítulo 50 - " Em pedaços 💔"

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" Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte! "

Eu achei que nunca me arrependeria de nada mais na minha vida, a primeira vez foi quando eu implorei pelo o amor da minha mãe sem saber que ele nunca seria meu, a segunda foi quando entreguei meu coração a alguém que achei que seria meu para sempr...

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Eu achei que nunca me arrependeria de nada mais na minha vida, a primeira vez foi quando eu implorei pelo o amor da minha mãe sem saber que ele nunca seria meu, a segunda foi quando entreguei meu coração a alguém que achei que seria meu para sempre e fui recompensada com traição, a terceira vez foi ter visto que o meu irmão perdoou facilmente nossos pais, isso me machucou afinal ele foi tão enganado quanto eu, a quarta vez foi de ter abandonado a minha relação com meus irmãos para sempre, a quinta e último arrependimento da minha vida foi quando perdi o meu filho por ser fraca, e então eu jurei jamais me arrepender de nada mais na minha vida.

Mais aqui estava eu de frente para o homem que era o pai do meu filho, seus olhos frios não largavam o papel que o entreguei a vinte minutos atrás.

— Está pronto para conversar agora? — questionou calmamente, pensando se deveria ou não me sentar, pelo o andar da carruagem, a conversar não será longa.

— Que tipo de brincadeira sem graça é essa Emma? — sua voz sai irritada enquanto me encara com olhos frios e cheio de raiva.

— Isso não é uma brincadeira, você acha que sou estúpida e desesperada o suficiente para achar que uma gravidez prende alguém? Em que século você acha estamos?

— Você não disse que não poderia engravidar?!

— Eu pensei que não poderia, foi oque me disseram, mas veja, pelo o visto ele estava mal informado, ainda preciso de alguns exames para ter mais detalhes. — digo suspirando irritada, porque diabos eu tenho que me explicar a ele?

— Engraçado você dizer isso agora, não é? Quando conseguiu oque queria. — Oliver diz sua voz gélida, olhos cheios de desprezos, sinto uma onda de náuseas ao encarar essa pessoa que não se parece em nada com o homem pelo o qual me apaixonei, sim, eu admito eu estava apaixonada pelo o Oliver, pelo o cuidado que ele me dava, pelos os abraços por não me larga e se recusar a me deixar sozinha, ao me entender como ninguém, então porque? Porque isso está acontecendo?

Eu realmente não mereço o amor?

— Eu nunca quis um filho com o meu sangue Oliver, não quero uma criança que se pareça comigo, que carregue o sangue de uma criança que a existência veio através da dor da própria mãe. — minha voz sai um pouco trêmula, mas não desvio o olhar do seus, vejo um pouco de desconforto da parte dele, mas não muda muito, afinal ele não nega ou me defende como normalmente faria. — Mas eu vou tê-la, vou cria-lá e educar para ser uma pessoa forte e independente e ser uma criança feliz, mesmo que eu não tenha a sua ajuda, nós dois vamos ficar bem.

Fico confusa quando ele começa a gargalhar como um psicopata.

— Aí Emma, pare com o teatro, eu e você sabemos que você nunca vai ter essa criança, você não aguentaria suportar madrugada acordadas, ouvindo choro ou trocar fraldas, não é por isso que você adotou uma criança que fala e diz coisas que um bebê recém nascido não pode? — Sua voz é zombeteiro e cheia de escárnio. — Além do mais, quem me garante que esse filho é mesmo meu?

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora