Capítulo 47 - Um natal de risos.

126 20 3
                                    

Falei com o Rafael sobre a possibilidade da mãe do Oliver e da irmã passarem o natal com a gente e ele não manifestou nenhum incômodo, apenas supresa, e um sorriso sarcástico que me deu vontade de socar a cara dele, onde já se viu zombar dos amigos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Falei com o Rafael sobre a possibilidade da mãe do Oliver e da irmã passarem o natal com a gente e ele não manifestou nenhum incômodo, apenas supresa, e um sorriso sarcástico que me deu vontade de socar a cara dele, onde já se viu zombar dos amigos.

Mas eu o entendo, faz anos que eu digo que nunca vou me apaixonar, nem criar uma família, que a única coisa que eu queria de outro ser humano era sexo sem amarras, mas fazer oque se acabou desse jeito?

O Oliver apareceu, com aquela tagarelice sem fim, sua bagunça em sua mesa, o jeito irritante de não parar quieto e o incômodo de me desvendar como um livro, ele apareceu, me fez o odiar e depois confiar, nunca desistiu de tentar entender a minha escuridão e quando percebi, ele já tinha derrubado todas as minhas barreiras que construir ao longo desses oito e quase nove anos, embora esse não conte muito, já que faz quase cinco meses que eu o conheci.

Amarro meu cabelo, enquanto encaro a tela do meu notebook de pernas cruzadas na cama, olhando para os presentes que terei que comprar.

Primeiro eu comprei uma casa de boneca para a Sofia que me pediu isso esse ano, sim, ela escolhe os presentes que quer ganhar de todo mundo, é fácil de escolher, mas perde a emoção, mas se ela não liga, quem sou eu para reclamar.

Depois comprei um kit de maquiagem para a minha cunhada, porque segundo o Oliver ela não vive sem, e naquele dia que a conheci ela estava mesmo bem arrumada, uma mulher que sabe aproveitar a beleza de se nascer linda.

Então fui comprando presente de todos, do Oliver, Rafael, Rafaela,  da minha sogra e por último a da Iris.

Fiquei olhando tudo, e quase fiquei perdida sobre oque dá a ela, mas um pequeno colar, chamou minha atenção, ele era lindo e tinha para o modelo infantil, sorrindo eu o comprei.

Estalando os dedos fecho o notebook e me deito na cama olhando para o teto, seria meu primeiro natal de verdade com todas essas pessoas, pessoas que eu aprendi a amar ao longo dos anos, pessoa que ganhou meu coração quase instantaneamente, a pessoa irritante pela a qual eu estou apaixonada e pessoas que eu vi apenas uma vez mas que não posso excluir da minha vida.

É, será que vai ficar tudo bem?

Balanço a cabeça e mando uma mensagem para a Melissa perguntando se ela não quer passar o natal comigo e os meus amigos, ao qual ela responde que adoraria, mas não pode porque vai passar o natal com os pais dela e a família dos meus irmãos.

Reviro os olhos, a Melissa se não tomar jeito vai ser o cachorrinho seguindo o meu irmão para sempre, acho que ela podia pelo o menos o morde, quem sabe assim arrancava alguma reação dele, seja de raiva, ou de que ele também sente algo além da amizade, ao qual tenho certeza que os sentimentos que ele sente por ela é um pouquinho além da amizade, mas os dois são covardes demais para dar um passo a frente.

Deitando na cama, acabo dormindo, rapidamente, oque é estranho, geralmente eu só durmo tranquila nós braços do Oliver.

                 ⛄⛄⛄⛄⛄

ENFIM VOCÊ - Livro 1 - irmãos santoreOnde histórias criam vida. Descubra agora