Emma Santore é a pessoa Mais fria que vocês irão conhecer.
A mais implacável também. A mais ambiciosa e vaidosa com certeza.
Tem a Mania de se achar a dona do mundo inteiro, vive por si mesma e destrói aqueles que atravessam o seu caminho.
Não é c...
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Eu queria simplesmente deletar certas coisas de mim mesma, gostaria de ter uma chave que abrisse a porta do tempo sempre que eu quisesse, para que eu não ficasse tão receosa com oque seja lá que está rolando entre mim e o Oliver.
Essa semana tem passado de um jeito lento, calmo e harmonioso, ele tem me feito de sua cobaia, é incrível a capacidade que aquele ser tem, quando o assunto é cozinhar.
Ele tem tentando me fazer aprender a fazer torta de chocolate, mas a dele sempre saí perfeita enquanto a minha é uma bagunça sem fim, e eu que sempre priorizei saber de tudo e sempre ficava irritada com as falhas.
Eu Emma Santore que sempre fui contra falhas, não se importa de falhar, quando estou na presença do Oliver, ele torna as coisas mais leves, me torna fácil e feliz, ele me deixa leve e é tão divertido está na sua presença.
Embora eu ache que alguém me abduciu, porque a alguns meses eu mal o suportava e agora? Gosto da presença dele.
Quando ele não está sendo irritante.
Abro a porta do meu apartamento com calma, é a primeira vez depois de um mês e alguns dias que chego as oito horas, mas paro na porta ao vê uma Sofia chorosa.
— Mamãe, porque a Nena, não me ver mais? Ela esqueceu de mim? — ela pergunta enquanto chora, a Rafaela a abraça e a trás para junto do seu corpo, como se seu abraço pudesse afastar toda a dor dela e talvez até possa.
— Não princesa, a Emma só está ocupada, quando o trabalho dela acabar, ela vem para casa, e você vai ver ela reclamando dos seus filmes de princesas. — sua voz é calma enquanto lentamente acaricia o cabelo da filha.
— Promete?
— Prometo, se ela não tomar jeito a mamãe obrigar ela ao menos ver você. — Rafaela diz firme me fazendo revirar os olhos.
— Ai, eu vou finalmente poder dizer para a Nena que o papai Rafael, me deu um cachorro? — arregalo os olhos, o Rafael não fez isso, fez?
— Sim, você pode dizer oque quiser a ela.
— Que bom mamãe, sinto saudades dela. — diz baixinho e me xingo mentalmente, eu fiz uma criança chorar, abandonei e fiz ela se achar pequena, pensar nisso me dá calafrios.
A Sofia não tem culpa dos erros do Rafael e da sua mãe, ela e eu só estávamos no meio do fogo cruzado, enquanto eles viviam um romance escondido de mim, a única inocente era a pequena nós braços da Rafaela.
Me sinto uma idiota, eu não poderia ter feito essa princesinha chorar. Eu sou a adulta, eu deveria achar um jeito melhor de lidar com mentiras e a minha frustação em relação às pessoas sem precisar me encher de cursos e trabalho que ainda tenho que terminar.
— Boa noite. — falo enquanto coloco minha bolsa na mesinha que ficar ao lado da porta, junto com meu celular que se ilumina, mas não o pego, tenho que me redimir para uma princesinha.
