Oscar chegou neste mundo fantasia há quase um mês. Ganhou muitos amigos, ficou mais poderoso, aprendeu a usar magia, controlar espíritos e a criar os mais diversos tipos de golens. Porém, depois de enfrentar exércitos de mortos-vivos e derrotar o Li...
Mais um capítulo de Invocação Golem. Estou tendo bastantes ideias para os próximos capítulos. Espero que gostem.
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Assim que o Pangolim terminou de escolher alguns itens, peguei o corpo do javali, o do duende e o restante dos tesouros. Talvez Samanta pudesse achar uma utilidade para o corpo destes monstros.
O sistema não parava de me dar alertas sobre as incríveis habilidades dos itens. Tive tanta dificuldade de pegar alguns deles, como duas facas escuras, dois machados enormes, algumas armaduras e joias com efeitos mágicos.
Estes itens serão perfeitos para meus companheiros.
Era hora de partir. Infelizmente, o destino guardava outros planos para mim, pois uma aura escura me cercou e uma pequena chama esverdeada apareceu a meio metro de mim.
– Ai não, de novo não.
A serpente Boitatá saiu das sombras. Seu enorme corpo esmagou todas as minhas formigas. Usei o pouco tempo que tinha para guardar o Pangolim no inventário e usei Caminhada das Sombras para fugir pelo túnel que vim, mas a cauda da serpente bateu em mim de lado me jogando contra uma das paredes.
Não havia muito que pudesse ser feito. Os misteriosos poderes da serpente nível C3 eram incomparáveis com os meus. Nem vi os seus movimentos.
Ela se enrolou o meu corpo como da primeira vez me levando para o canto da sala. Lá havia uma escada em forma de caracol que ia para cima.
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Como sempre, o Boitatá se moveu com calma por elas. Demorou quase uma hora para chegar até o topo da montanha e voltar ao castelo da vampira.
Desta vez, ele me levou por um corredor do lado da sala do trono e desceu outro lance de escadas. Minha habilidade Visão da Morte avistou espíritos perambulando pelos corredores, o que me deixou ainda mais inquieto.
Paramos em um pequeno cômodo com paredes de pedra e barras de ferro, exatamente como a prisão em que fiquei na cidade de Mawé. Haviam mesas cheias de facas, pinças, e outros objetos de tortura em um canto. Do outro, a vampira Arielle olhava o céu vermelho pela pequena janela. Na minha frente, a garota relâmpago, Yasmin Santos, desmaiada e presa contra a parede com correntes nos braços e pernas.
M-m-m-eu Deus... Vou acabar assim?
Minha nova habilidade, Visão da Morte, me dizia que sua força vital estava quase se esgotando. O seu corpo estava coberto de ferimentos, alguns ossos quebrados. Se nada fosse feito logo ela morreria.
Além das correntes, que a aprisionava na parede na forma de uma cruz, haviam cortes nos pulsos pelos quais seu sangue dourado pingava lentamente em dois baldes debaixo deles.
