Invocação Golem 2 - O despertar dos Dungeons

Capítulo 58 - Novos itens

Notas do autor:

Desculpem a demora para postar o capítulo de hoje. Aqui estava trovejando muito.

Amanhã postarei um capítulo extra para compensar. ;D

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Vendo Pâmela e os gêmeos sendo rodeados por mais inimigos, abri o Inventário e joguei alguns itens para ajudá-los.

– Ei garotos! Peguem isto!

Os três me ouviram bem a tempo. Os gêmeos receberam machados de 1,5m de comprimento cada. Assim que suas mãos os tocaram, suas auras foram absorvidas por eles dando-lhes um brilho mágico.

Ruto acenava com a cabeça sentindo o material.

– Obrigado Senhor Oscar, estas armas são incríveis. Sinto o meu corpo mais leve.

Toru também completou dizendo:

– É verdade, até sinto minha energia se recuperando.

Nas mãos de Pâmela, chegaram duas facas escuras cobertas de runas. Uma era ligeiramente maior do que a outra, mas como as encontrei em pares dentro de uma caixa, presumi que devessem ficar juntas.

Assim que ela as tocou, sua magia escura foi liberada cobrindo o seu corpo e sua velocidade duplicou junto com sua recuperação. Ela se alarmou ao notar sua magia saindo do seu controle. Então, lhe dei a desculpa perfeita.

– Não se preocupe Pâmela, com essa arma você pode usar magia escura. É uma das suas habilidades especiais.

A mulher-lobo entendeu naquele momento que eu descobri o seu segredo, mas ninguém além dela saberia se a arma realmente lhe dava a habilidade de controlar mana negro. Também, era verdade que as facas tinham esse elemento, o que aumentaria ainda mais os seus poderes.

Além disso, as facas tinham a estranha habilidade de aumentar a força dos ataques enquanto mais inimigos morressem, fazendo-a perfeita para esta situação. Porém, se ela parasse por 5 segundos, o efeito desaparecia e teria que começar tudo de novo.

O nível das armas ia de 0 a 10. As dos gêmeos eram nível 5, e as de Pâmela nível 6. Também dei uma lança nível 5 para Raoni e armaduras e itens para todos.

Jean e Samanta possuíam armas mais poderosas do que as minhas. Então, ficaram somente com as armaduras e itens. Só faltou Alice, pois não sabia que arma combinaria com ela.

Alice percebeu minha dúvida enquanto caminhava no ar e veio até mim.

– Se tiver alguma coisa para aumentar o meu mana e poder bater nos monstros, eu agradeceria.

– Ah, mas como vou com... Espera! Tenho a arma perfeita.

Tirei o cajado do duende já imaginando a incrível combinação dos poderes de vento com esta garota voadora. Tristemente, a reação de Alice foi amena ao ver o pedaço de madeira velha.

– Você deu todas essas armas legais para os outros e para mim é isso?

– Ei, ei, você não está julgando rápido demais? Esta é a arma mais poderosa que encontrei. Quase morri por causa dela. Toma, pega e você entenderá.

Relutante, ela segurou o cajado. Subitamente, um poderoso vento esverdeado saiu dela me empurrando para trás.

Oh não, agora lembrei que essa arma é de um nível alto. Será difícil para Alice segurá-la.

Minhas preocupações foram fúteis, pois Alice não só conseguiu ser aceita pelo espírito do cajado como também teve uma conexão além da que o duende Jaci possuía.

Um sorriso apareceu no rosto dela e o cajado voou para fora da sua mão girando e derrubando um par de morcegos que tentaram atacá-la pelas costas.

Parece que não terei que me preocupar com esses dois. É como se fossem destinados um para o outro.

De repente, esferas vermelhas semitransparentes vieram pelo meu lado. Pietro apareceu repentinamente e bateu nelas com sua frigideira, mas os ataques ultrapassaram sua arma como se não estivesse ali e o acertaram de frente. De imediato, ele caiu no chão sentindo uma forte dor na cabeça.

Arielle estava enfurecida. Suas presas pareciam até um pouco maiores. Os ataques vieram de uma orbe vermelha parecendo um olho que flutuava do seu lado.

Aquilo foi um ataque mental? Essa não era uma das suas habilidades mais fracas nível 3?

– Vocês ousam me ignorar?! Parece que não têm medo da morte, invasores. Oscar, você ainda sai por ai distribuindo meus tesouros na minha frente?

Corri até Pietro ajudando-o a se levantar. Por sorte o ataque não foi tão poderoso, mas notei que o abalou pelas gotas de suor que desciam pela sua testa.

– Ah, sua vampira maldita. Não somos tofu mole para você pisar.

Liberei o Pangolim e às 100 armaduras golem que trouxe no Inventário, cada uma com formatos e cores diferentes. Além disso, eram acompanhadas por armas mágicas que aumentavam ainda mais o seu poder colocando-as próximas do poder de um nível C2.

Arielle bufou de raiva mordendo seus dedos.

– Ahhhh!!! Você transformou meus preciosos tesouros em golens? Como ousa!

Ela preparou outro raio da morte em instantes e o disparou contra mim. Sorri levemente fazendo um sinal de pare com a mão. Automaticamente, todas as armaduras olharam na direção dela imitando o movimento da minha mão. Nas suas palmas estava gravada a runa de bloqueio.

Com 100 armaduras combinadas, 100 barreiras mágicas azuladas apareceram formando uma só. O raio da morte bateu contra ela tentando com tudo atravessar. Porém, depois da poeira abaixar, a barreira continuou intacta.

– Hahaha! Sua vampira nanica, me derrotar será mais difícil do que você pensa.