Capítulo 84 - 17º Andar

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Levei 600 Drones de Obsidiana que minhas fábricas criaram e deixei o restante ajudando o peixinho dourado. Assim, ele recolhia mais materiais enquanto eles distribuíam e separavam os materiais para as fábricas.

A descida para o 17º andar foi fácil. Logo depois da flor de fogo, havia um vulcão inativo. Subimos até o topo e saltamos usando o Barco de Obsidiana.

O barco flutuou lentamente até o fundo. Todos ficaram curiosos ao ver os paredões sem lava. Só quando passamos de 2km de profundidade entendemos que este novo andar era o completo oposto do anterior. Era um mundo de gelo.

Os paredões se tornaram brancos e depois azuis. No fundo havia uma gigantesca porta coberta por runas. Assim que o barco passou por ela, parte do frio atravessou a barreira transparente do barco que mantinha a temperatura interna.

Quão frio deve estar do lado de fora para fazer isso?

Olhei para a sorridente Arielle e tive um mal pressentimento

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Olhei para a sorridente Arielle e tive um mal pressentimento. Fomos jogados para fora do barco mais uma vez e caímos na neve.

Nos abraçamos de frio lá embaixo. As roupas que preparei resistiam, mas não foram feitas para um clima como este.

Logo, Pietro salvou o dia levantando sua mão e criando uma área ao nosso redor mais aquecida.

– Ah meu amigo, obrigado. Pensei que morreríamos. Seu novo poder de fogo é muito útil.

Alice, do meu lado, disse enquanto apontava para o gelo no seu rosto:

– Eu também pensei o mesmo. Olha, meus cílios até congelaram.

Samanta deu um creme para ela e as outras mulheres. Ela o esfregava no rosto enquanto reclamava de como isso danificava sua beleza.

Suas orelhas ficaram vermelhas quando viu que eu a estava encarando. Diferente do usual, ela deu meia volta timidamente e se escondeu atrás de Pâmela.

A ignorei e olhei nossos arredores. Só havia neve e um céu branco. Atrás de nós, um paredão sem fim pelo que viemos.

De repente, Yasmin gritou numa voz meiga.

– Que lindo!!!

Nossos olhos seguiram a direção que ela apontava só para nos deparar com uma pequena raposa branca. O animalzinho não tinha nem 30cm de altura e nos observava de longe docilmente. Seus grandes olhos azuis piscavam com inocência.

Um sem fim de elogios veio das garotas. Para a minha surpresa, até Jean disse que era fofo!

Balancei a cabeça para ver se não sofri algum problema na mudança repentina de clima. Tentei chamar a atenção deles para o óbvio.

– Pessoal, por mais bonito que seja, lembrem-se que é um monstro. Devemos ser cuidadosos.

Pâmela mostrou seu dentes caninos para mim reclamando.

– Lorde Oscar, como pode dizer uma coisa dessas? Sou uma mulher-fera! Sei discernir uma criatura boa quando a vejo. Além disso, é um parente próximo dos lobos. Vou te mostrar.

Antes de que pudesse fazer algo, ela saiu da área quente criada por Pietro se cobrindo com sua própria aura e caminhou com cuidado até a raposa para não assustá-la.

– Venha para cá pequenino. Deixe a tia Pâmela cuidar de você.

O monstro estava tão imóvel na neve que pensei que fosse uma estátua. De repente, ele balançou a cauda da direita para a esquerda. Ao mesmo tempo, Arielle criou uma poderosa barreira de sangue ao redor dela e do barco.

O que ela está fazendo? Isso não pode ser bom.

No tempo em que desviei o olhar e voltei a me concentrar na raposa, um tornado de gelo de meio quilômetro de altura foi criado e, para piorar, vinha em nossa direção!!! Era um ataque nível B!

Pâmela voltou como um relâmpago.

Assustados, erguemos nossas barreiras colocando água, pedras, aura e tudo o que tínhamos.

O tornado nos atingiu e a terra tremeu. Ele criava terríveis barulhos do lado de fora com as batidas do vento. Pareciam cacos de vidro rangendo contra um quadro de giz.

Tampamos nossos ouvidos aumentando nossos esforços de proteção, mas sabíamos que as barreiras não aguentariam.

– Não temos opção, vamos usar a minha técnica secreta! Cavem!

Liberei o Pangolim e o mandei cavar. Suas garras de obsidiana foram cobertas pela energia de fogo e ele atravessou a camada de gelo debaixo de nós como sorvete encostando numa chapa quente.

Entramos no túnel e cobrimos a entrada. Não contentes com o progresso do Pangolim, Samanta ajudou usando sua transmutação para afastar o gelo. Ela reclamou com Jean, Raoni, Pietro e eu por não ajudar.

Nos unimos a ela na escavação e só paramos depois que vimos que a pequena raposa não nos seguia. Porém, gritamos ao nos deparar com Arielle ao nosso lado.

– Ah! Que susto! De onde você veio? Pensei que estava no barco.

– Claro que estava, mas queria segui-los. Oscar, seu barco foi destruído. Quero um novo depois.

Ah, menos um golem para a lista. Quantos eu perdi até agora?

O Pangolim continuou cavando enquanto pensávamos em uma estratégia. Acontece que aquela pequena raposa era o chefe do andar. Nunca imaginamos que aparecesse na entrada.

Tin.

Alice empurrou Toru, Ruto e eu para um lado para ir à frente do grupo e colocou uma mão sobre o Pangolim, que tinha parado de cavar.

– Você já chegou?

Fiquei sem entender do que ela falava. Porém, logo tudo ficou claro. Seus olhos brilhavam dourados, um indicativo de que havia detectado algo valioso.

O Pangolim levantou um cristal brilhante.

Samanta e Yasmim, boquiabertas, disseram em sincronia:

– Uma mina de cristais de mana superiores!!!

– Uma mina de cristais de mana superiores!!!

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Invocação Golem 2 - O despertar dos DungeonsOnde histórias criam vida. Descubra agora