Invocação Golem 2 - O despertar dos Dungeons

Capítulo 72 - A verdade

Notas do autor:

Olá queridos leitores,

Desculpem por não responder os comentários de vocês nos últimos dias. Estou mudando de trabalho e tudo está uma correria...

O bom é que ainda consigo escrever a história.

Obrigado pelo apoio de todos. Está sendo muito gratificante escrever Invocação Golem e recomendo que se animem também a escrever suas histórias nem que seja uma curtinha.

Boa leitura.

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Samanta balançava a cabeça de um lado a outro sem dizer nada sobre a situação de Ana. Ela já havia usado toda a sua magia de cura e minha irmã não acordou.

Alice estava a ponto de chorar esperando ansiosa pela resposta da elfa. Pietro, preocupado, tentou distraí-la com uma tarefa.

– Alice, venha. Samanta e Lorde Oscar resolverão as coisas por aqui. Temos que alimentar esta gente e você precisa buscar as pessoas que deixamos lá embaixo.

– M-m-mas...

– As pessoas não comem há dias. Não ajudaremos em nada se ficarmos aqui. Vamos.

Todos se moveram deixando somente Elisa e Yasmin para trás. Até Arielle voltou para o seu castelo dizendo que precisava preparar algumas coisas.

Urgi Samanta a falar logo o que havia de errado. Tremendo, ela fechou os punhos no chão enquanto derramava uma cachoeira de lágrimas com o meu comentário.

– É que... meus poderes não serão o suficiente para recuperar o braço dela. Para isso precisaria ser nível B. A beleza dela será afetada, porque não sou boa o suficiente. Buah!!!

Segurei os seus braços e a puxei para perto de mim. Seus olhos se refletiram nos meus e ela parou por um instante. Suas bochechas se avermelharam um pouco e ela desviou o olhar timidamente, provavelmente pela minha aparência mudada e meu repentino movimento. Mas, isso só serviu para me irritar ainda mais.

Como ela pode agir assim nesta situação?

A sacudi com força tentando fazê-la voltar à razão.

– É isso que está te preocupando?! Isso não importa! Ter minha irmã com vida é o mais importante. Com braço ou não, ela continuará sendo bonita.

Abalada, Samanta arregalou os olhos. Para uma pessoa como ela que prezava a beleza acima de tudo, viver sem um braço seria uma grande humilhação.

Antes de que ela falasse alguma coisa, continuei.

– Vamos encontrar uma forma dela recuperar o braço depois. Você é uma grande alquimista, não é? Claro que você encontrará a solução.

Samanta mordeu seu lábio inferior querendo retrucar. Porém, no fim, ao ouvir sobre sua proeza na alquimia, se soltou do meu agarre e disse com confiança.

– Claro que encontrarei! Não tem nada que Samanta Silva não consiga. Agora, prepare algumas centenas de golens. Preciso que eles sigam minhas ordens. Ah, e quero um laboratório completo e todos os materiais que você encontrou enquanto nos separamos.

Ela saiu pisando forte, mas voltou logo com os braços cruzados e as orelhas de elfa vermelhas.

– Por que você voltou?

– Não deixarei a minha amiga no chão assim. Traga-a para dentro do castelo. Deve ter alguma cama confortável.

Dei ordens para Elisa acomodar os cidadãos e os sobreviventes que resgatamos no caminho. Liberei as Armaduras Golem para ajudá-la no transporte. Também separei uma parte para Samanta.