Notas do autor:
Oi queridos leitores,
Como prometi, hoje vou mostrar para vocês algumas coisas sobre o Wattpad para escritores. Vamos falar de uma coisa que todo mundo gosta, estatísticas!
93% dos meus leitores são do Brasil. Depois, 3% de Portugal, 1,6% da Angola e 1,6% de Moçambique. Interessante, não é?
Além disso, 19% são mulheres e 68% homens. Quando comecei a série era metade mulheres.
Também 48% tem idade de 18 a 25 anos, seguido de 21% de 13 a 18.
Desde o começo quis me focar no público de 18 a 25 já que o que escrevo é mais maduro (mais pela violência :/). O público feminino também me surpreende. Não esperava que tantas mulheres gostassem do gênero. Depois escreverei alguma coisa que vocês curtam mais.
Obrigado pelo apoio pessoal! Boa leitura.
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Arielle apareceu repentinamente no quarto. Pietro já segurava duas facas astrais nas mãos por reflexo, mas se deteve ao ver que era a vampira. Não sabia se atacar ou não. Mesmo ela sendo uma aliada, ainda não era confiável.
Ana me puxou em sua direção me fazendo rolar por cima dela e caindo do outro lado da cama. Ela estava decidida a me proteger desta nova ameaça.
Desde que Arielle se tornou minha familiar e deixou sua conexão com o dungeon, seu poder voltou ao nível B1. Então, Ana se assustou com a força que a vampira exaltava.
Arielle, sem se incomodar, disse:
– A conversa de vocês é linda e comovente, mas precisamos nos apressar para o próximo andar.
Levantei rápido e um pouco envergonhado por ter caído com tanta facilidade.
– Cof, cof, tem razão. Devemos partir logo.
Apresentei Arielle a Ana e expliquei como nos conhecemos enquanto dava uma boa armadura e armas para ela e fomos para outro cômodo. O lugar estava repleto de livros nas paredes da esquerda e direita. No fundo, um escritório com alguns pergaminhos e papéis.
Arielle sentou na cadeira principal nos deixando de pé. Samanta fechou o punho querendo dar uma lição na nanica, mas se conteve lembrando a diferença de níveis. Ela já era perigosa quando estava enfraquecida. A elfa não queria ver do que ela era capaz agora.
Ana se viu atraída pelos livros. Eram poucas as coleções dos nobres e esta era uma das mais completas que ela havia visto em toda a sua vida.
E se eu mostrar para ela a quantidade de livros que Arielle tinha lá embaixo. Acho que isso a deixaria atônita.
Arielle suspirou vendo as diferentes emoções do grupo.
– Vou ser bem sincera. Deixe os fracos neste andar. O ambiente do próximo é severo. Todos morrerão antes de chegar lá. Além disso, leve só pessoas da sua confiança. Prefiro que meu aliado não seja apunhalado pelas costas.
– Queria levar, pelo menos, os aventureiros que resgatei. Eles poderiam nos ajudar a atravessar mais rápido.
Ela balançou sua cabeça negativamente.
– Este dungeon não funciona assim. Enquanto mais pessoas você levar para o próximo andar, mais difícil será o desafio. Melhor avançar só com os habilidosos.
Ela nos mostrou mapas dos próximos andares e os perigos que enfrentaríamos. Aos poucos, a animação do grupo caiu e foi substituída por dúvidas, medo e apreensão.
Demoramos 3 dias para nos preparar. No primeiro, criei uma fábrica de golens. Basicamente uma esfera líquida de metal com 10m de altura.
Subi o número de Formigas Golem para 500. Elas exploravam o andar em busca de materiais e os jogavam na esfera. Lá dentro, ela derretia os materiais, os moldava, purificava cristais corrompidos (quando eram trazidos) e ativava os golens com runas que pré-programei.
O processo não demorava nem 5 segundos e continuaria sem fim produzindo golens nível D3 na forma de soldados. Logo fileiras de soldados se formaram.
Olhei orgulhoso para a minha criação enquanto o pequeno esqueleto ficava do lado puxando fios vermelhos que caiam debaixo da esfera, a sobra dos cristais corrompidos. Ele os juntou incessantemente por 3 dias. Seus esforços deram frutos, pois seu cachecol se tornou uma pequena capa que cobria metade do seu peito.
– Hehe, espero ver outro ataque incrível como aquele que você deu naquele cara da luz.
O esqueleto parou de puxar os fios por um instante para mostrar o polegar esquelético afirmando que faria um bom trabalho.
No caminho encontrei Pietro cozinhando com Alice e Pâmela para as pessoas resgatadas. Ele preparou comida até para os monstros curiosos, seguidores de Arielle. Por sorte, antes de vir, pegou os corpos dos monstros caídos no Castelo Negro para servirem de comida nos próximos meses.
Sempre faltou comida no castelo, então os cidadãos malnutridos finalmente estavam recuperando suas energias com os grandes banquetes que dávamos todos os dias. A carne de seres superiores também os fortalecia subindo seus níveis sem precisarem de muitos esforços.
Caminhei alegre entre as pessoas sentadas no pátio do castelo, até que meu corpo gelou ao ver Arielle e minha irmã sorrindo na minha direção.
A vampira usou sua súper velocidade para aparecer diante de mim e me arrastar pelo colarinho de volta para o meu treinamento. Tentei me segurar no chão com as lâminas da Armadura Golem, mas não foi o suficiente.
– Não!!! Por favor, já treinamos demais. Não podemos fazer uma pausa?
– Hahaha, você é tão engraçado, Oscar. Você teve a sorte de encontrar uma treinadora com conhecimento milenar e ainda pensa em desperdiçar essa chance? Que sorte que sua irmã tem mais juízo.
– Hahaha, estou feliz de compartilhar essa emoção com você, Arielle. Não sabe como foi difícil para mim cuidar deste irmão preguiçoso. Ele sempre fugia dos seus treinamentos.
No pouco tempo em que as duas estiveram juntas, um forte laço de amizade se formou. Esse laço era eu. As duas adoravam me torturar com seus treinamentos incansáveis.
Mal tive tempo de dormir com Arielle alegando que os próximos andares seriam quase impossíveis de passar se não treinássemos duro.
As duas me levaram para debaixo do castelo, bem no meio da montanha, onde a vampira tinha sua sala de treinamento, um lugar amplo de mais de 1km² com paredes reforçadas com runas e diversas armas e obstáculos. Pietro, Pâmela, Jean, Raoni, Yasmin e Alice também compareceram. Só Samanta ficou para trás dizendo que as descobertas no seu laboratório eram mais importantes.
As duas me fizeram praticar nas mais diversas condições sem usar golens nem invocações. Lutei contra todos os elementos, com e sem mana, com e sem aura, de olhos vendados, com um braço e de todas as outras formas possíveis. Elas também me ensinaram os básicos de luta corpo a corpo e como usar a espada.
Depois desses 3 dias, voltando daquela sala de treinamento infernal esgotado, entrei no meu quarto me arrastando. Subi nas cobertas vermelhas e adormeci no mesmo instante.
Acordei mais tarde nessa noite sentindo um frio no meu pescoço, uma faca. Assustado, encarei a escuridão me deparando com um par de olhos prateados. Outro assassino!
– Nos encontramos novamente, Lorde Oscar.
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Invocação Golem 2 - O despertar dos Dungeons
FantasiOscar chegou neste mundo fantasia há quase um mês. Ganhou muitos amigos, ficou mais poderoso, aprendeu a usar magia, controlar espíritos e a criar os mais diversos tipos de golens. Porém, depois de enfrentar exércitos de mortos-vivos e derrotar o Li...