Invocação Golem 2 - O despertar dos Dungeons

Capítulo 11 - Captura

Graças aos meus olhos, podia ver os espíritos que flutuavam tranquilamente sobre os corpos. Minhas Correntes Espirituais se estenderam até 100m de distância capturando 4 almas de harpias. Elas abriram as asas tentando fugir, mas logo runas misteriosas se espalharam pelos seus espíritos tornando-as minhas invocações. De imediato, invoquei as 4 para ajudar na defesa.

Atualmente, possuía 24 invocações e tinha espaço para 34. Se Samanta não insistisse em ficar com os corpos, teria criado golens com as harpias unindo suas almas de volta aos corpos já que a Invocação Golem considerava tudo como matéria-prima.

Esse processo era quase como a criação de um morto-vivo, com a vantagem de que, depois de criados, não precisaria gastar mana para mantê-los invocados.

Os canhões dispararam estacas de pedra incessantemente contra nossas inimigas aladas. As correntes capturaram mais 10 harpias e as invoquei para ajudar a capturar as outras, pois se moviam rápido demais. Os golens as acertavam mais pela sorte.

Minhas invocações se chocaram com as harpias que se revelavam no ar. Graças ao meu poder de controlar mentalmente as invocações, pude fazê-las trabalhar de maneira coordenada. Uma das minhas harpias segurava a harpia inimiga enquanto outra atacava com suas garras pelos lados.

No chão, as harpias inimigas concentravam magia nas suas garras, que brilhavam com uma luz amarelada atacando os homens-fera. Eles encararam os ataques defendendo com os seus machados. Em seguida, cobriam suas armas com uma aura negra e revidavam cortando suas asas. Todos eram do elemento escuridão.

As mãos de Alice brilhavam com uma luz colorida. Sempre que uma inimiga se aproximava, era derrubada com as esferas de ilusionismo que ela lançava. Seus ataques não às matavam, mas ajudava a aliviar a carga dos guerreiros ao seu redor que vinham depois para eliminar os monstros.

Do outro lado, Pietro aparecia e desaparecia nas sombras das pessoas e dos monstros. Uma harpia, prestes a alcançar o pescoço de um homem-fera, foi surpreendida com duas facas cortando seu pescoço. Pietro havia saído da sombra do nosso aliado.

No meio, Samanta atirava flechas e jogava sementes no chão enquanto ria loucamente. De repente, as sementes criaram cipós com 7m de comprimento que se moviam sozinhos no ar aprisionando nossos inimigos.

Os cipós não puderam conter as harpias sozinhos, mas juntos as seguravam por tempo suficiente para que nossos aliados ou golens as matassem. Além disso, a elfa atirava flechas em toda harpia que se aproximava da caravana.

A luta durou mais de 3 horas e derrubamos, pelo menos, mil harpias. Absorvi as almas restantes com minhas correntes aumentando minha experiência (EXP). Além de aprisionar, elas possuíam a habilidade de me dar vida, mana, espírito, EXP.

O EXP era necessário para passar para o próximo nível, mas esses monstros fracos não forneciam muito agora que eu era um nível D. Desde que fugi da prisão até aqui, ele subiu de 2785 para 2834. Mesmo assim, não podia desperdiçar, pois as correntes tinham 10% de probabilidade de absorver habilidades e 1% de memórias.

Ganhei habilidades como o grito paralisante e algumas memórias de como atacavam presas na floresta, mas nada demais.

Quando vou absorver memórias úteis? Preciso atacar monstros mais poderosos. Poderia aprender coisas interessantes com eles.

Deitei cansado na grama. Não lutei fisicamente, mas o cansaço mental me matava. Coordenar todos esses golens era um trabalho difícil.

Pelo contrário, Samanta não perdeu tempo. Alegremente, comandou os meus golens a despenar as harpias e coletou sangue, olhos e garras. Não olhei por muito tempo. Preferia não saber o que viria a seguir.