LXXVIII

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Meu peito ainda dói
Relembrando tantas lembranças
Intrigas
Comigo mesmo amor.

Que martírio não seguir em frente,
Que sofrimento não poder voar
Por esse céu tão belo e azul
Sentir esse vento me banhar.

Não suporto que me toquem
Todos meus poros doem
Meu corpo está tão cansado
Meus miolos me destroem.

Peito macio
Deixe eu pousar minha cabeça andarilha?
Perto do bater do seu coração.
Me conte sua maior decepção
Apresente ela às minhas ilusões
Poderão ser grandes amigas
Que choram juntas
Sem julgos desse mundo cheio de definições.

Não aguento mais escrever
Não aguento mais chorar toda noite
Eu deveria ser um jovem feliz e estar apaixonado
Eu não deveria querer desaparecer.

Não aguento mais me ser
Queria ser uma pouca coisa comum
Sair sem sentir peso de ser troço algum
Não aguento mais não poder viver.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora