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Doce criança inoscente
Perdoe meu jeito de ser
Não queria tanto de minhas mãos
Nem do passado posso me desfazer,
Vou lá visitá-lo constantemente
Sempre que deixo livre, minha mente.
E ponho-me a chorar feito doce criança.

Se pudessem sumir com as lembranças,
Se pudesse me transportar a outro século
Eu ia estar, talvez, no lugar certo.

Há cores negras no vaso
Que moldaram e lhe deram esse nome,
Há em ti, um chumaço de fogo, que sem fim te consome.
Quem dera visses, o que há embaixo das tantas mentiras
Que te contam.
Quem dera seus olhos vissem, o quanto de mim que te ama.

Vasta insensatez
É achar que tudo sobre mim, é apenas vício em liquidez.
Quem dera eu fosse idiota e não me suicidasse,
Após partir um lindo coração.

Oh, sofrimento.
Escalar montanhas
Ferir e rasgar estranhas
Que não terão o gosto estranho, que quero saborear.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora