CLXVIII

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Suspirar
Polegar a circular
A circunferência do copo,
Ânsia
Guerra e paz
Admirando meu corpo,
Sol
Tem DNA teu, nos fios assanhados de meu cabelo,
Tem culpa do amor nesse meu breve desespero,
Tem nessa poesia, água fria e desassossego.

Andei, nas paredes desse quarto minúsculo
Pensei, com cada osso, com cada músculo
Abri, a janela do quarto e apreciei
Marquei, no mapa grande, o endereço e seu telefone
Disse aos céus: ajuda-me! Meu grande amor, de mim mora tão longe.

Em mim é tudo tão cafona,
Porque meu peito sempre faz uma sanfona
Para coisa que é só sussurro,
Cria boa de levar um murro,
E ir aprender a sentir.

Tenho certeza da minha voz,
Das minhas percepções
Sentido veloz,
Manias e defeitos.
Mas depois que me amar
Não há jeito...
Só condenações.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora