CLXVII

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O amor, é um eterno choro em posição fetal.
É grito imenso, que ecoa no vazio das profundezas.
É um dedo infeccioso adentrando nas bandagens, que recobrem uma profunda ferida incurável.
O amor é uma enfermidade, metamorfoseando as possibilidades.
O amor, é uma síntese de palavras desordenadas, pertubadas, em uma cabeça à roda.

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De que adianta ter chuva?
Se nossos pés não vão usar aquele par de meias idiota.
Não me vale nada ter calor do sol
Em minha pele
Se ela só quer se sentir abraçada por você.
Não vai adiantar escrever tanto
Se seu coração não vai ouvir.
Não vai adiantar eu ter todas as palavras mais bonitas do mundo,
A voz não será a sua, me falando qualquer bobagem.
O problema do amor, é que ninguém aqui é você.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora