CLXXXIV

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É visível o palpável
É incrível, o que não recorda
É insano, o que sente percorrer o corpo
Sem que algum toque
Beije a pele, eletricamente.

Sente-se a ver
O longa das tantas histórias não existidas.
As cicatrizes, de uma alma pouco vivida
Tampouco, sofrida
E mastigada por dentes sem caridade.

Dê-me cá, tuas ilusões
Para que eu possa te entender
Como nunca entendi.
Ver-te intimamente
Como nunca a vi.
Dê-me o prazer
De sentir meu coração
Partido por você,
Assim eu, irei de te conhecer.
Quebre-me, assim como gosto de ser despedaçada.
E cure-me, com todo teu cuidado
Para que eu possa, me sentir enganada.
Atira-me da ponte, do mais alto precipício, para que eu sinta dor tanto quanto gosto,
Para assim, eu te amar ainda mais.

Folha escrita, com palavra dolorosas
Lágrimas em pétalas de rosas
Vapor, que descasca o lábio
Café, que conforta o sábio
Dia, que livre se espalha pelas horas lhe dadas
Noite, que tantos idiotas embriaga
E madrugada, que esquecida, apenas resta-lhe o que estraga
Às decisões má tomadas.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora