CLVI

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Há tempos nada é mais sobre mim.
Às canções, são as suas preferidas.
Até sua dor, carrego por você.
E eu sei, isso é tão errado
Mas saber que há tristezas em teus olhos doces, é duro demais para mim.

Há tempos me perdi no tempo.
Até às velhas promessas de me escolher primeiro, já eram.
É tão errado me esquecer de tudo quanto sou e me abastecer de tudo seu,
Mas qualquer apaixonado, faria tudo exatamente como eu.

Há tempos não me sentia tão perdido
Há tempos não sentia nada.
Caminhava pelas ruas, como os normais
Chorava no fim do dia, por motivos banais.

Se nunca sei o que fui, e já desisti de saber
Quero tentar saber o que é você.
Que os fãs do amor próprio me perdoem
Mas, te amar é o meu amor favorito.
Nunca vi algo mais estranho e tão bonito.

Há tempos não sentia tanto medo
Ou via minhas mãos suarem tanto
E meus dedos estão sempre gelados
O meu estômago nunca esteve tão revirado.

Nunca senti que estava vivo.
Nunca senti, tanto medo da morte
Nunca escrevi, tanto quanto agora
Nunca senti nada como sinto, os minutos e o passar das horas depois de você.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora