LIX

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Alto mar

Em desespero
Nesse peito não há sossego
Procuro pela paz e a calma, mas não nego.
É nas suas tempestades que eu me apego.

Me firo
procurando boas razões pra não te lembrar.
Das folhas do meu poema, te apagar.
Mas onde tento fugir
Tem sua imagem, a sorrir.

Recebo sorrisos, tão interessados em mim
Mas passam despercebidos, sim
Só tenho olhos para os teus
Meu coração, foi feito refém pelo teu.

Em mim não há nada,
Nada meu.
Em mim só há, o nome teu.
Tem teu cheiro que não sei qual é
Tem o toque do meu, no teu pé.

És um oceano de 1000 metros abaixo.
Bem, e eu?
Nunca aprendi a nadar.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora