A varanda do prédio
Parece alta.
A quantidade de remédios
Parece grande.
Às gotas do oceano
Parecem incontáveis.
O oxigênio no ar
Parece ser impossível de acabar.
Às infinitudes das coisas
São infinitas.O que cabe nos pequenos versos?
Não coube a história
Inventada por sua pequena mente imatura.O que nos cabe ser no universo?
Seres castigados, cansados desse acontecimento inverso.Todas as infinidades
Pareciam poucas,
Para descrever o amor.
Todas as infinidades
Foram inúteis
Para superar a dor
De achar saber, o que era amor.A varanda, pediu calma.
O remédio, disse:
–Tens uma bela alma.
O oxigênio, entrou outra vez nos estarrecidos pulmões.Por fim, as memórias
Malditas memórias afetivas.
Elas, falaram à mim
Como ninguém.
– O amor nunca te faria morrer.L.e
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Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticos
PoesíaComo se não bastasse a vida, suportarei também o amor, este que me domina e me transforma em um grande caos. eis aqui, Poemas diversos, tapas diversos, verdades diversas e perversas, tudo em verso, ou em conversa. Leia, sinta e ame este livro. Beij...