CLXXXIII

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Achei que máquinas,
Pudessem substituir tudo.
As feições, o afeto e o calor,
Mas desliga, tudo que se conecta em um carregador.

Eu, enquanto humano,
Desligo, carrego a dor.

Assim como truques de mágica,
Fantasiam e embelezam às ilusões de perfeição.
Um coração vazio, também vaga e desliza as telas, procurando sentir, nem que seja decepção.

Tocar uma tela, não é um toque nas mãos.
Ainda que acalente e traga sensações passageiras.
Olhar um momento capturado, por uma lente, rapidamente, não é instigar cada parte do meu olho, a desenhar no meu cérebro, a visão do amor, em forma de ser.

Assim, como tocar as folhas de um papel atual, com minhas palavras para um ser completamente desconhecido.
É um amor incopreendido, líquido e antigo.
Mas tão sentido,
A ponto de cada sentido,
Do amor, meu, sempre tão falido
Ser totalmente pela poesia e a arte entendido.

Assim, se flameja, existe,
Assim, se real, resiste,
Assim, um dia, não duvide,
Pertencerá, a um sol, incessante.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora