CXCVII

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Curvas silenciosas,
Despontando uma estrada sem automóveis.
Montanhas em movimento
Que desaguam um rio, pálido de sentimento, alívio da aurora.
Silêncio cordial
Corte de cordão umbilical
Na independência de Deus
Arder na chama, que percorre os altos pinheiros, feito suor.
Adentra o toque nas matas rosas
Inuda-se, câmera fotográfica
Tira retrato disso, pinta, ponta a ponta do oceano.
O tesão do eu te amo, carregado e disfarçado de leve amor.
A viagem que nenhuma alma escapa,
onde dois polos não se repelem com todas as forças.
Que a destreza não termine na forca, do descontentamento dos reprimidos.
Pétalas de veludo, desastre impiedoso
Toca, aveludando caloroso,
O som ressonar nas árvores, de uma floresta nunca habitada, por pessoas inteiras.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora