VIII

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A vida e seus enganos,
Querida,
Pare de me mandar olhos castanhos.

Pare, me deixe evoluir.

Já me fez desacreditar do amor,
Da sorte, e da felicidade.

Não queira tirar de mim a pouca sanidade.

O peso, da vida, das palavras e do sentir
Já não aguento mais ficar.

Não existem mais pessoas cheias,
Profundas que me suportem
Que me satisfaçam
Tal desejo de alma enfeitada.

Todos me vem com cartazes,
Promessas e mensagens
Isso não enche uma caneca,
Quem dirá um coração.

O cansaço tem me tomado
E a morte em vida me assombra
Do chão talvez eu não passe
Mas virarei pó, pó de alma
Decepcionada.

Pobre ama mal amada. 

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora