XXV

92 3 0
                                    

Meu ser de outra época,
Reluz os olhos quando ver-te
Dançar.
Rodopia em nossa sala anos 90
Admira os discos de enfeite,
Reclama da poltrona amarela.
Que plenitude amar a ela.

Meu ser de outra época,
Reluz com teu olho fechado.
Se eu te canto, eu te falo
Podes em mim acreditar
Nessa terra de tanta belezura
Nego fica de perna dura
Procurando beleza maior que a tua encontrar.

Meu ser te ama, te venera e te quer possuir.
É árduo amar-me, mas quem ama poeta
Tem sempre janelas abertas,
Em busca de se abraçar.

Não prometo te amar infinito,
Pois até o infinito acaba,
Já que o mundo vai se acabar em nada
Meu amor, qual é minha fala?
Declaro a ti,
Meu amor tamanho do nada.

L.e

Poemas sobre amor e outros sentimentos caóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora